sexta-feira, julho 03, 2009

Influenza A (H1N1) : lições aprendidas

Ontem, dia 2 de Julho de 2009, a Directora-Geral da Organização Mundial da Saúde Dra. Margaret Chan discutiu numa conferência de imprensa em Cancun, Mexico, o estado global da pandemia.

Mais uma vez a Dra. Chan reafirmou que existem boas razões para acreditar que esta pandemia será de severidade moderada. No entanto, será necessário continuar a monitorizar cuidadosamente o desenvolvimento desta pandemia principalmente agora que se aproxima o inverno no Hemisfério Sul.

Graças a todo o trabalho de vigilância realizado no México, e em todos os outros países afetados, várias facetas deste vírus passaram a ser melhor entendidas.

Assim, sabe-se agora que a grande maioria dos pacientes sofrem
apenas sintomas ligeiros e recuperam completamente ao fim de uma semana, muitas vezes sem necessidade de procurarem tratamento médico.

Vale sempre lembrar que os sintomas preocupantes incluem dificuldades em respirar, dores no peito e náusea acompanhada de vómito.

Em adultos, uma febre alta que dure mais de três dia é considerado um sinal de alerta, especialmente se for acompanhada de uma deteriorizaçâo do estado geral do paciente. Nas crianças é preciso estar alerta a sinais de letargia, ou seja dificuldades em acordar ou em manter-se despertas.

A maioria dos casos de infecção grave ou fatal continua a ocorrer em pessoas que apresentam doenças de base. Nas mulheres grávidas, o risco também é elevado.
Como já referido anteriormente, os casos fatais decorrentes desta infecção foram predominantemente em adultos jovens saudáveis, o que reforça a necessidade de o mundo se manter vigilante.

A OMS continuará a acompanhar o desenvolvimento da pandemia a nível global, tirando lições de cada novo caso e preparando-se para quaisquer que sejas aos surpresas que este vírus possa trazer.

Mais informações:http://www.who.int/dg/speeches/2009/influenza_h1n1_lessons_20090702/en/index.html


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