quarta-feira, outubro 21, 2009

Cidades e crises de Saúde Pública

Relatório da consulta internacional
Organização Mundial da Saúde (OMS)
" …O regulamento sanitários internacional exige que os países fortaleçam a sua capacidade de vigilância e resposta a surtos de doença e outras emergências de saúde pública, tanto a nível nacional, como estadual e principalemte urbano".....

Em 1900, apenas 13% da população mundial vivia em áreas urbanas.
Em 2008, metade da população mundial vivia em cenários urbanos.
Até 2025, 70% da população mundial será urbana.

Cidades são muito vulneráveis!
Convivem no mesmo ambiete urbano, favelas com ambientes insalubres, crime, violência e hoje em dia, são ainda alvo de ataques terroristas. Além disso, com o alto índice populacional, as cidades estão mais sujeitas à propagação das doenças infecciosas que em zonas rurais.
Os grandes aeroportos internacionais e portos-marítimos, torna as cidades mais propensas à importação de doenças, enquanto áreas com deficiencia de infra estrutura sanitária dentro das cidades tornam-se "terrenos férteis" para a propagação de doenças epidémicas como a cólera e outras doenças diarreicas.
A população de rua, altamente debilitada é alvo de tuberculose multirresistente, enquanto aves e pombos são hospedeiros convenientes para infecções emergentes como as do vírus influenza aviário, ou gripe das aves.

Para enfrentar todos os problemas e coordenar a resposta, vários atores devem estar envolvidos. Autoridades estaduais e municipais no sentido de desenhar estratégias de contenção e prevenção e a nivel local pelos serviços de prestação de serviços. Além disso, para uma resposta satisfatória às emergencias, os serviços públicos em de transportes, autoridades aeroportuárias e portuárias, turismo, indústria, educação, comércio e meios de comunicação social devem trabalhar em parceria e estar todos em unisono.
Numa situação de crise, as autoridades nacionais e locais devem ter um plano de alerta que vise proteger o abastecimento de água, saneamento e da recolha de lixo. Deve-se ter planos de mobilização de profissionais de saúde e a população deve ser mantida informada.
Por fim, mas não menos importantes, as questões legais, tais como a quarentena pessoas infectadas ou a partilha de dados de pacientes entre investigadores de surtos, devem ser contempladas antes da ocorrência da crise..."


Leia mais: http://www.who.int/ihr/lyon/FRWHO_HSE_IHR_LYON_2009.5.pdf

A rede ePORTUGUÊSe está organizando um treinamento para autoridades dos países de lingua portuguesa para elucidar questões relativas ao Regulamento Sanitário Internacional.


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