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Continuando nossa série sobre os monumentos tombados pela UNESCO no Brasil, seguimos com os monumentos da Região Sudeste que é composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo.
Nesta região há cinco sitios reconhecidos como patrimônio mundial da humanidade.
1) A cidade histórica de Ouro Preto,
2) O Santuário de Bom Jesus de Congonhas
3) O centro histórico de Diamantina
Estes três no Estado de Minas Gerais.
4) A paisagem entre a montanha e o mar na cidade do Rio de Janeiro
5) A reserva florestal da Mata Atlantica no Estado de São Paulo e Paraná (na Região Sul).
NOTA: Apesar das reservas florestais da Costa Atlantica incluirem o Estado do Espirito Santo, esta reserva será apresentada na terceira parte.
Hoje vamos apresentar somente os monumentos tombados e as atrações do Estado de Minas Gerais.
Os outros monumentos da região Sudeste serão apresentados em posts seguintes.
Nesta região há cinco sitios reconhecidos como patrimônio mundial da humanidade.
1) A cidade histórica de Ouro Preto,
2) O Santuário de Bom Jesus de Congonhas
3) O centro histórico de Diamantina
Estes três no Estado de Minas Gerais.
4) A paisagem entre a montanha e o mar na cidade do Rio de Janeiro
5) A reserva florestal da Mata Atlantica no Estado de São Paulo e Paraná (na Região Sul).
NOTA: Apesar das reservas florestais da Costa Atlantica incluirem o Estado do Espirito Santo, esta reserva será apresentada na terceira parte.
Hoje vamos apresentar somente os monumentos tombados e as atrações do Estado de Minas Gerais.
Os outros monumentos da região Sudeste serão apresentados em posts seguintes.
Cidade Histórica de Ouro Preto
Ouro Preto localiza-se na Serra do Espinhaço no sudeste do Estado de Minas Gerais.
Segundo consta, numa expedição do bandeirante Duarte Lopes entre 1693 e
1698, seus homens notaram uma quantidade enorme de “pedrinhas escuras” que se
encontravam no fundo do Rio Tripuí.
A amostra foi enviada ao Governador do Rio de Janeiro que já havia
recebido outras pedras similares. Curioso, mandou analisa-las e verificou-se
que se tratava do mais puro ouro coberto por uma camada fina de óxido de ferro.
Ao constatar o seu valor, deu-se inicio a uma enorme corrida do ouro.
O Bandeirante Antonio Dias foi o primeiro a chegar em 1698, ele
estabeleceu-se e fundou um pequeno arraial.
30 anos depois a cidade já tinha 40.000 pessoas. A maior aglomeração em
toda a América latina na época.
Com tantos interesses diferentes, não tardou
muito para que alguns conflitos se estabelecessem. Entre 1707 e 1709, a Guerra
dos Emboabas entre paulistas e portugueses mostrava que os dois lados defendiam
seus direitos legítimos sobre as minas e reivindicavam a concessão exclusiva das
terras.
Ainda em 1709, foram criadas as Capitanias de São Paulo e Minas de Ouro.
Dois
anos mais tarde, os núcleos de Ouro Preto, Antônio Dias, Ouro Podre e Padre
Faria foram elevados a categoria de Vila.
Nascia assim a cidade de Vila Rica de
Albuquerque.
Em Minas, a ambição dos mercadores, artesãos, engenheiros, advogados, clero, nobres, médicos, poetas e
até serviçais era a locomotiva da cidade e o ouro o seu combustível.
Minas crescia como em nenhuma outra
parte do Brasil e em 1720 tornou-se uma capitania autônoma, e a capital, claro,
Vila Rica. Encontrava-se ouro como em nenhum outro lugar.
Mas em 1750, o ouro começou
a escassear.
A Coroa portuguesa intensificou a fiscalização combatendo
fortemente o grande contrabando forçando os mineradores a garantirem as cotas
estabelecidas pelos impostos.
Praça Tiradentes e Museu da Inconfidència |
Esta forte opressão dos portugueses culminou com
o movimento da “Inconfidência Mineira”, ou movimento considerado o precursor da independência do Brasil
A partir de então, o Brasil não seria
mais o mesmo.
Em 1822, o Brasil tornou-se
independente de Portugal, pelas mãos de D. Pedro, o príncipe regente que se tornou
o primeiro imperador do Brasil.
Em 1823, Vila Rica tornou-se Cidade Imperial de Ouro Preto e permaneceu como capital
da província de Minas gerais até 1897, quando Belo Horizonte, a atual capital
do estado, foi inaugurada.
Ouro Preto foi o primeiro lugar no Brasil a ser tombado pela UNESCO em 1980. Mas a cidade já tinha sido considerada património estadual em 1933 e monumento nacional em 1938.
Caminho do Ouro |
A Estrada Real ou Caminho Velho possui mais de 1400 km e existe até hoje.
Foi construída no século XVII com o intuito de ligar Ouro Preto diretamente ao Porto de Parati no Estado do Rio de Janeiro e desta forma enviar todas as mercadorias e principalmente o ouro diretamente à Portugal.
No século XVIII a necessidade de um caminho mais seguro e rápido até ao porto fez com que a Coroa portuguesa ordenasse a construção de uma outra rota que ficou conhecida como “caminho novo”. Assim a estrada antiga ficou com o nome de "caminho velho".
Mapa da Estrada Real e Caminho Velho e Novo |
O caminho até ao município Diamantina ficou conhecido como “Caminho dos Diamantes”.
Dizia André João Antonil (Jesuíta italiano) em 1710:"A sede insaciável do ouro estimulou a tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como os das Minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número das pessoas que atualmente lá estão. Cada ano, vêm, nas frotas, quantidades de portugueses e estrangeiros para passarem às Minas."
Veja o video produzido Instituto Estrada Real que mostra as atrações desta estrada nos dias de hoje.
2) Santuário do Bom Jesus de Congonhas
Este Santuário localiza-se no morro do Maranhão, no município de Congonhas, a oeste da cidade de Ouro Preto.
Foi tombado pela UNESCO em 1985, pelo seu valor arquitetônico.
Congonhas se tornou um importante centro de mineração. As pepitas de ouro chegavam a ter o tamanho de batatas, na famosa lavra chamada Batateiro.
O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos foi construído em várias etapas, nos séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde.
3) Centro Histórico DiamantinaFoi tombado pela UNESCO em 1985, pelo seu valor arquitetônico.
As primeiras informações sobre a origem do povoado de Congonhas datam de 1734.
O nome Congonhas vem do tipo de vegetação encontrada na região e que os índios chamavam Congõi, que em tupi significa "o que sustenta, o que alimenta."
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Em 1796 a força do ouro trouxe ao então distrito de Congonhas o mais famoso escultor de Minas, o Aleijadinho, já consagrado naqueles tempos.
Hoje ainda é possível sentir a espiritualidade das esculturas de Aleijadinho, que parecem vivas.
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A fundação do santuário é atribuída ao português Feliciano Mendes que, tendo adoecido gravemente, prometeu construir um templo a Bom Jesus de Matosinhos, como o que havia em Braga (Portugal), sua terra natal, caso alcançasse a cura.
A cidade foi também berço da obra Marista no Brasil.
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A partir de 1730, ainda com uma população flutuante, o Arraial do Tijuco começou a crescer com a descoberta de diamantes e em 1831 passou a se chamar Diamantina.
No final do século XVIII era a terceira maior cidade da capitania Geral das Minas Gerais ficando atrás somente da capital Vila Rica (Ouro Preto) e de São João Del Rey.
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Casa da Glória |
É um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do país.
O casario colonial, de inspiração barroca; as edificações históricas; as igrejas seculares; a belíssima paisagem natural e uma forte tradição religiosa, folclórica e musical conferem uma singularidade especial à cidade.
Bibliografia:
http://www.ouropreto.org.br/
http://whc.unesco.org/en/statesparties/br
http://en.wikipedia.org/wiki/Congonhas
http://www.ufvjm.edu.br/rotasdopatrimonio/diamantina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Hist%C3%B3rico_de_Diamantina
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