O vírus do Ebola, tornou-se um dos vírus mais temido de todos os tempos, ganhando destaque no cenário mundial por ser um surto que atingiu grandes proporções e um movimento muito rápido, que continua apresentando uma surpresa atrás da outra.
Segundo
a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dra Margaret Chan, muitos
governos têm ajudado a combater o vírus do Ebola, enviando centenas de
profissionais de saúde, dinheiro, instalações de áreas de tratamento e
laboratórios móveis de diagnóstico. Porém, ainda se faz necessário recuperar o atraso do combate ao surto, de forma urgente e de uma maneira mais pragmática possível.
OMS têm vencido muitos surtos nos últimos anos. Mas este evento do Ebola tem se
mostrado diferente, sendo provavelmente
o maior desafio em tempos de paz que as Organizações das Nações Unidas (ONU) já enfrentaram. Segundo ela, “nenhum de nós,
experientes em conter surtos, já enfrentou uma situação de emergência nesta
escala, com esse grau de sofrimento, e com esta magnitude das conseqüências em
cascata.”
O
Ebola não é apenas um surto ou uma crise de saúde pública, representa uma crise
social, uma crise humanitária e econômica, que ameaça à segurança nacional para
além das zonas de surto.
Esta
semana, o Grupo Banco Mundial alertou para um "golpe potencialmente
catastrófico" para as economias dos países mais atingidos.
Em algumas áreas, a fome já tornou-se uma preocupação ainda maior do que o vírus. Por exemplo, os campos férteis da Libéria, estão agora vazios.
Nestas regiões, cerca de 170 agricultores e seus familiares morreram de Ebola.
Em algumas áreas, a fome já tornou-se uma preocupação ainda maior do que o vírus. Por exemplo, os campos férteis da Libéria, estão agora vazios.
Nestas regiões, cerca de 170 agricultores e seus familiares morreram de Ebola.
Por
estas razões,o Secretário-Geral da ONU e
a diretora-geral da OMS apelam para que a iniciativa de combater este surto se
estenda para todas as agências das Nações Unidas.
É necessário um aumento
imediato e maciço de apoio internacional, o apoio dos governos dos EUA e do
Reino Unido no inicio desta semana, representou uma enorme alavanca de apoio
que traz uma mudança transformacional na capacidade coletiva de obter um controle sobre este surto.
Segunda a Dra Margaret Chan, “Muitos países estão fornecendo ajuda, e estamos
ansiosos para muitos mais.”
Essa
onda de apoio pode ajudar a mudar a vida de cerca de 22 milhões de pessoas, nos
países mais atingidos, cujas vidas e sociedades foram rompidas por uma das
doenças mais terríveis do planeta.
Os
relatórios recentes da OMS demostram que mais de 5.500 pessoas já foram infectadas
até agora.
E mais de 2.500 já morreram.
E estes números chocantes ainda podem
estar subestimados. Segundo a diretora-geral da OMS, “A saúde, o médico e as
questões clínicas devem continuar a ser o coração e a alma do espírito dessa
resposta.”
Pode
levar algum tempo, mas o surto do Ebola pode ser contido, como exemplos temos a
situação estável presente na Nigéria e Senegal. Isto pode ser conseguido através
de uma resposta imediata com ações emergenciais certas, que neste casos foi
feita pela parceria dos governos dos países, a OMS e os Médicos Sem Fronteiras.
Estamos
diante de uma situação de migração populacional sem precedentes, que cruzam frágeis
fronteiras da África Ocidental. Desta forma, é necessário que os outros países
lidem de forma efetiva com os casos importados, especialmente no controle de
viagens aéreas internacionais.
Fonte: http://www.who.int/dg/speeches/2014/security-council-ebola/en/
Nenhum comentário:
Postar um comentário