quinta-feira, agosto 07, 2008

SIDA: É bom falar

Publicado no plusnews.org em 16 de abril de 2008


O são-tomense Mike nunca achou que sua vida mudaria no chafariz da praça.

Enquanto ajudava uma amiga enfermeira a carregar água, ele ouviu que deveria fazer o teste de HIV.


Apesar de casado e pai de um filho, Mike tinha uma namorada que era seropositiva.


A moça sabia de sua condição, mas não havia dito nada a ele. Quando recebeu o resultado positivo de seu exame, tomou um susto e junto, vieram o abandono e o preconceito dos outros.

Embora ainda não tenha decidido assumir publicamente sua condição de HIV positivo, está considerando a possibilidade e os custos sociais de sua atitude.
Mas do anonimato faz o que está a seu alcance: ajudou a criar uma associação que reúne seropositivos para conversar sobre sua situação e conhecer um pouco mais sobre a doença. Um dos temas que mais preocupa a todos é como namorar e com quem. “Os homens têm mais vergonha, e são mais fechados. Eles têm dificuldade a abrir a sua intimidade”, diz Mike, “Mas é bom falar.”


Esta é uma situação comum e que muitos vivem diariamente, não importa em que país do mundo. Mas exemplos como os de Mike são importantes para romper a barreira do preconceito e fazer entender que a SIDA é uma doença cuja transmissão é muito bem definida e que não é transmitida por um aperto de mão, um beijo rosto e amizade. O que uma pessoa seropositiva mais precisa é compreensão e solidariedade e isso todos nós podemos dar...



Saiba mais sobre a história de Mike em:
http://www.plusnews.org/pt/HOVReport.aspx?ReportId=77786

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