Moçambique e Brasil iniciaram no dia 16 de outubro uma nova etapa de cooperação, cada vez mais marcada pelo diálogo, em busca de uma maior convergência nos interesses bilaterais.
Desta forma, o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou em Maputo para uma visita de 36 horas, a convite do presidente de Moçambique, Armando Guebuza.
A agenda dos presidentes inclui a assinatura de vários acordos, principalmente a doação e instalação de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais em Moçambique que deverá entrar em funcionamento a partir do primeiro semestre de 2009.
Moçambique vive uma triste realidade, já que mais de 670 mil crianças estão órfãs, pois perderam seus pais na luta contra a Aids. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 5,7% das pessoas que precisam de tratamento em Moçambique recebem a ajuda necessária.
Moçambique vive uma triste realidade, já que mais de 670 mil crianças estão órfãs, pois perderam seus pais na luta contra a Aids. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 5,7% das pessoas que precisam de tratamento em Moçambique recebem a ajuda necessária.
Segundo o Ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, “esta ação permitirá não só a Moçambique enfrentar a epidemia de Aids, mas, também, apoiará os demais países da África, produzindo anti-retrovirais e colocando esses produtos à disposição da população africana”.
A doação da fábrica de anti-retrovirais reforça a estratégia do governo brasileiro de ampliar os acordos de cooperação com os países africanos, sobretudo com aqueles que integram a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), e de ampliar as ações de desenvolvimento entre os países do hemisfério Sul.
O Brasil já está trabalhando no local indicado para a adaptação do espaço para acomodar os equipamentos a serem instalados ao longo dos próximos meses. Paralelamente, o Brasil compromete-se a treinar técnicos para a produção de medicamentos e também para a administração da fábrica. Uma primeira fase do prijeto será o fornecimento gratito de matérias-primas a serem usadas na fabricação dos medicamentos e a partir do segundo semestre de 2009, Moçambique já estará capacitado a fabricar anti-retrovirais.
Noticia enviada por Alfredo Estado José
Ponto Focal do ePORTUGUÊSe em Moçambique
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