A Mutilação Genital Feminina (MGF) é uma ameaça aos Direitos Humanos de mulheres de todas as idades. É uma grave ameaça à saúde de crianças, jovens e mulheres adultas incluindo a saúde mental, sexual e reprodutiva. Além disso, reforça a vulnerabilidade ao HIV/VIH bem como os riscos obstétricos com consequências fatais.
As estatísticas mostram que entre 100 a 140 milhões de mulheres adultas, crianças e jovens, em todo o mundo são vítimas de Mutilação Genital Feminina e que cerca de 3 milhões estão em risco em cada ano.Segundo dados da Associação para o Planeamento da Familia (APF) (http://www.apf.pt), com a grande migração para a Europa de pessoas oriundas de países onde esta prática ainda existe, o número de casos em países desenvolvidos aumentou muito e governos e ONG devem tomar medidas e desenvolver ações ao nível nacional e internacional para combater esta prática e educar as pessoas sobre os seus riscos.
No âmbito do Programa Daphne da Comissão Europeia e da parceria com a Euronet-FGM, a APF defende que a luta contra a mutilação genital feminina também se concentre em iniciativas de conscientização junto à várias instituições européias e também internacionais, com vista a desenvolverem programas de saúde e quadros legislativos adequado para combater este grave problema de violência contras mulheres de todas as idades e em todos os países.
A Euronet-FGM criada em 2002 está a promover programas nacionais, a coordenar acções na Europa para prevenir e eliminar a mutilação genital feminina, e para sensibilizar populações envolvidas no tema.
http://www.euronet-fgm.org/
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