quarta-feira, maio 13, 2009

Não à Violência contra a Mulher

Seminário realizado em São Paulo para discutir a feminização da SIDA

A SIDA ou AIDS continua a ter um rosto feminino. Isso é uma violência contra a mulher.
Este foi um dos temas discutidos no seminário realizado em fevereiro de 2009 em São Paulo, Brasil.
Esta realidade, é ainda mais visível nos países em desenvolvimento, onde as mulheres tem pouca voz no que concerne sua saúde e seus corpos.
Pobreza, analfabetismo e falta de oportunidades, deixam as mulheres mais expostas à contaminação tornando-as presas fáceis para o HIV. E a triste realidade é que em Moçambique, Cabo Verde e Angola, as mulheres já são a maioria entre os soropositivos. Segundo elas: "Não há como exigir que os homens usem preservativos".
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA - http://www.unfpa.org) , em 2007, foram registrados cerca de dois mil novos casos de infecção em mulheres entre 20 e 40 anos em Angola. Um número bem maior que o de homens na mesma idade.

Em 2005, havia em Moçambique 800 mil mulheres infectadas, contra 570 mil homens e 80 mil crianças.

Em Cabo Verde, as mulheres representam 51 por cento da população infectada entre 1987 e 2006.



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