O que uma médica da cidade, um motorista do interior, uma costureira e uma empregada doméstica têm em comum? Em Angola, não só eles, mas muitos outros angolanos e estrangeiros de todas as classes sociais sintonizam nas manhãs de segundas e quintas-feiras nas aventuras e desventuras de um povoado chamado Camatondo.
A novela de rádio está no ar há quatro anos e tem um público fiel. Criada em co-produção entre a Rádio Nacional de Angola e a Rádio IRIN, que faz parte da agência de notícias humanitárias das Nações Unidas, a novela se passa em uma aldeia onde a realidade e a ficção se misturam. Tudo o que acontece em Angola, acontece também lá.
A novela tem muito humor, mas trata de assuntos sérios. Agora, numa nova fase, totalmente produzida e financiada por instituições angolanas, Camatondo também foi atingida pelo SIDA.
O casal romântico formado por Belita e Epalanga, que são as principais personagens de Camatondo, foi infectado pelo HIV. E depois de uma separação que deixou os ouvintes aflitos, estão novamente juntos e saudáveis, fazendo o tratamento com os antiretrovirais.
A produtora-executiva e autora da saga, Inês Filipa José, contou ao PlusNews que ela tenta levar para a novela Camatondo o que
está acontecendo na vida real. Além do HIV, a novela está a tratar ultimamente da gripe A e do novo bilhete de identidade lançado no país.
Novas parcerias estão a ser negociadas para a novela passar a ser transmitida em cinco línguas nacionais para poder ser acompanhada por angolanos de zonas rurais que não entendem bem o português.
Noticia veiculada no: http://www.plusnews.org/pt/Report.aspx?ReportId=86839
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