
Segundo o ethnologue (http://www.ethnologue.com/), falam-se 22 línguas na Guiné Bissau e muitas são somente faladas não tendo representatividade escrita.
Mas "o português, por ser o idioma oficial do país é também o idioma do ensino nas escolas. É também a língua de produção literária, da imprensa escrita, da legislação e administração do governo. Deparamo-nos, então, com este paradoxo: tudo está escrito em português, mas uma parcela esmagadora da população não domina a língua. As crianças são alfabetizadas numa língua que não ouvem, nem em casa nem na rua, e só quando nos comunicamos com a elite política e intelectual guineense é que conseguimos estabelecer uma comunicação em português. O grande problema da língua portuguesa neste país é, a meu ver, não passar da escrita para a oralidade".
Antonio Alberto Alves
Assim nasceu o "Projecto Andorinha". Um aposta na promoção da língua e cultura em língua portuguesa – um intercâmbio de escolas portuguesas e escolas no sector de Canchungo, região de Cachéu na Guiné-Bissau.
A região de Cachéu é constituída por seis setores administrativos onde habitam diversas etnias, tais como os Felupes, Mancanhas, Papéis, Balantas entre outros. Mas ao sul do rio Cacheu vive a maioria de povo Manjaco. Os Manjacos são migrantes e com o Projecto Andorinha, Antonio se propõe a construir uma rota de solidariedade e intercâmbio entre Portugal, Europa e a região de Cachéu na Guiné-Bissau num esforço para melhorar o dia-a-dia e o bem-estar das populações envolvidas..
Andorinha é também o nome de um programa da Rádio Comunitária Uler A Baand em Canchungo para a região de Cachéu e que promove este projeto.
Vale a pena ver o BLOG Andorinha em Canchungo e viver a realidade de Antonio e da Guiné Bissau.
Abaixo algumas das notícias para atrair sua atenção.
Mas há muito mais....
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