Malangatana Valente Ngwenya, nasceu a 6 de Junho de 1936, na vila de Matalana, em Moçambique.
Passou a infância a trabalhar para ajudar a mãe enquanto estudava na Escola da Missão Suiça, em Matalana, e posteriormente na Escola da Missão Católica, em Bulázi.
Quando Malangatana demonstrou interesse por seus quadros, Augusto Cabral ofereceu-lhe os seus primeiros materiais de pintura.
Passou a infância a trabalhar para ajudar a mãe enquanto estudava na Escola da Missão Suiça, em Matalana, e posteriormente na Escola da Missão Católica, em Bulázi.
Aos 12 anos, mudou-se para a cidade de Lourenço Marques (atual Maputo) onde exerceu diversas atividades e trabalhos humildes. Quando trabalhava como apanhador de bolas num clube de ténis, conhece o biólogo e artista plástico português, Augusto Cabral.
Em 1959, expõem pela primeira vez as suas obras e um ano mais tarde tornou-se artista profissional graças ao apoio de mais um português, o arquiteto Pancho Guedes, que lhe cedeu a garagem como atelier de pintura.
Em 1961, organizou sua primeira exposição individual, no Banco Nacional Ultramarino e assim começou uma longa carreira de sucesso marcada pelo carisma e humanidade do pintor.
"Juízo Final" 1961
Malangatana tem trabalhos espalhados por todo o mundo. De desenhos, pinturas, esculturas, cerâmicas, murais até à poesia e música.
A sua obra é extensa e variada, sendo notória a influencia das diferentes fases da sua vida.
Os primeiros trabalhos foram inspirados na gente e nos contos da sua terra, ilustrando os monstros das histórias contadas pela sua avó.
Mais tarde o seu envolvimento na política marcou os seus trabalhos focando o colonialismo português e mais tarde a conquista da independência.
Posteriormente inspirou-se em temas mais amplos e universais, capturando a dureza da vida e os seus aspectos heróicos, passando numa última fase por um caráter mais sensual e muito marcado pelo o amor.
A sua obra é extensa e variada, sendo notória a influencia das diferentes fases da sua vida.
Os primeiros trabalhos foram inspirados na gente e nos contos da sua terra, ilustrando os monstros das histórias contadas pela sua avó.
Mais tarde o seu envolvimento na política marcou os seus trabalhos focando o colonialismo português e mais tarde a conquista da independência.
Posteriormente inspirou-se em temas mais amplos e universais, capturando a dureza da vida e os seus aspectos heróicos, passando numa última fase por um caráter mais sensual e muito marcado pelo o amor.
Sem título, 1999
Conhecido e reconhecido em todo o mundo, Malangatana foi nomeado Artista UNESCO para a Paz em 1997.
Em Moçambique, foi galardoado com a medalha Nachingwea, pela sua contribuição para a cultura do país.
Em Portugal, foi-lhe atribuída a medalha da Ordem do Infante D.Henrique e recebeu o titulo de "Doutor Honoris Causa" pela universidade de Évora.
Em Moçambique, foi galardoado com a medalha Nachingwea, pela sua contribuição para a cultura do país.
Em Portugal, foi-lhe atribuída a medalha da Ordem do Infante D.Henrique e recebeu o titulo de "Doutor Honoris Causa" pela universidade de Évora.
Malangatana faleceu no dia 5 de Janeiro de 2011, aos 74 anos, no Hospital Pedro Hispano em Matosinhos em Portugal.
A morte de Malangatana foi uma grande perda para a cultura lusófona.
A morte de Malangatana foi uma grande perda para a cultura lusófona.
Mais informação:
http://www.africancontemporary.com/Valente%20Malangatana-pt.htm; http://www.publico.pt/Cultura/morreu-o-pintor-malangatana_1473653?p=1
Imagens:
Nenhum comentário:
Postar um comentário