Todos os anos, centenas de milhares de pacientes em todo o mundo são afetados por infecções que poderiam ser preveníveis com o simples ato da lavagem correta das mãos.
Sabe-se que o principal veículo da transmissão de microrganismos dentro dos serviços de saúde é justamente as mãos dos profissionais de saúde que acabam por transmitir a infecção de um paciente a outro.
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Quando Ignaz Philipp Semmelweis (1818-1865), médico húngaro começou a observar que as pacientes que davam à luz em uma enfermaria mantida por enfermeiras tinham mais chances de sobreviver à terrível febre puerperal do que as pacientes que davam à luz na enfermaria mantida por médicos e estudantes, ele instituiu a lavagem das mãos para todos antes de entrarem em contato com qualquer paciente.
Superada alguma resistência, ele pode comprovar que a redução drástica das infecções, depois que todos foram obrigados a lavar suas mãos antes de terem contato com as pacientes, foi mais do que suficiente para comprovar sua teoria.
Não é a toa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu em 2007, o dia 5 de maio como o "dia mundial da higiene das mãos", com o objetivo de alertar os profissionais de saúde e gestores sobre os problemas da infecção relacionada com a falta da higienização e promover uma discussão mais ampla sobre o assunto.
O verdadeiro peso global desta infecção é desconhecido pela dificuldade em compilar dados confiáveis sobre o assunto. Contudo, é sabido que os países menos desenvolvidos são os mais afetados.
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