Um dos maiores desafios que a saúde enfrenta nos dias de hoje não é a obtenção de novas tecnologias, equipamentos e tratamentos inovadores, mas sim o de fornecer cuidados de saúde mais seguros.
Todos os anos, centenas de milhares de pacientes em todo o mundo sofrem algum dano, infecção ou mesmo morrem por ação direta do serviço de saúde.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que os incidentes que ameaçam a segurança do paciente ocorrem de 4 a 16% de todos os pacientes hospitalizados. A carga é duas vezes mais alta nos países em desenvolvimento se comparados com os países desenvolvidos.
Os efeitos adversos poderiam ser reduzidos enormemente se os profissionais de saúde sejam médicos, enfermeiros, auxiliares ou qualquer pessoa que trabalhe em um hospital se preocupassem com o simples fato de lavar as mãos.
Em 2011, a OMS nomeou o Professor Sir Liam Donaldson como o enviado da OMS para a segurança do paciente. Neste papel, Sir Liam vai ajudar a OMS a promover a segurança do paciente como uma das prioridades da saúde pública global.
Com sua influência, espera-se que ele mobilize líderes políticos e doadores em todo o mundo para enfrentarem e traçarem metas para reduzir este problema.
No continente Africano, a possibilidade de um paciente adquirir uma infecção hospitalar é 20 vezes maior do que em países desenvolvidos.
Para enfrentar este problema, em 2009 foi criada a Parceria Africana para a Segurança do Paciente (APPS) com o objetivo de juntar um hospital do Reino Unido e um hospital da África em uma colaboração e troca de experiências para que juntos possam discutir o assunto e aprender um com o outro.
Esta parceria envolve atualmente 14 países africanos sendo Moçambique o único dos países de língua portuguesa a participar com o Hospital Central de Beira e o Hospital de Ipswich em Suffolk Inglaterra.
A Rede ePORTUGUÊSe tem colaborado com a tradução de materiais e documentos que serão depois disponibilizados para todos.
O objetivo é que esta parceria possa ser estendida aos outros países.
Com sua influência, espera-se que ele mobilize líderes políticos e doadores em todo o mundo para enfrentarem e traçarem metas para reduzir este problema.
No continente Africano, a possibilidade de um paciente adquirir uma infecção hospitalar é 20 vezes maior do que em países desenvolvidos.
Para enfrentar este problema, em 2009 foi criada a Parceria Africana para a Segurança do Paciente (APPS) com o objetivo de juntar um hospital do Reino Unido e um hospital da África em uma colaboração e troca de experiências para que juntos possam discutir o assunto e aprender um com o outro.
Esta parceria envolve atualmente 14 países africanos sendo Moçambique o único dos países de língua portuguesa a participar com o Hospital Central de Beira e o Hospital de Ipswich em Suffolk Inglaterra.
A Rede ePORTUGUÊSe tem colaborado com a tradução de materiais e documentos que serão depois disponibilizados para todos.
O objetivo é que esta parceria possa ser estendida aos outros países.
2 comentários:
Não creio que isso aconteça em Portugal... isso é mais um caso de Africa e oriente.
A segurança e o cuidado centrado no paciente devem ser objeto dos cursos de formação em todos os níveis (graduação, pós-graduação, técnico). É um tema transversal para qualquer área de saúde.
Profa. Dra. Isabel Cruz
http://www.nepae.uff.br
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