domingo, junho 30, 2013

A tradição na hora de vestir - Primeira parte

Angola



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As Bessanganas ou "grandes damas de traje de panos", distinguem-se pelo seu modo tradicional de vestir. Elas vem da Ilha do Cabo ou Ilha de Luanda e são senhoras de boas famílias da velha sociedade de Luanda. 

Os seus trajes típicos são formados por um total de quatro camadas de panos essencialmente estampados e coloridos: mulele ua jiponda (peça interior) o mulele ua xaxi (pano trespassado cobrindo a parte superior), depois o mulele ua tandu (tecidos trespassados na parte inferior) e finalmente um pano conhecido como bofeta. Um pequeno pano enrolado na cabeça também faz parte da indumentária. Luanda está repleta de mulheres que dividem a rua entre trajes tradicionais e a indumentária mais moderna e globalizada. 

Brasil

Falar de um traje típico para todo o Brasil é uma tarefa impossível. As cinco regiões do país apresentam características bastante diversas que são muito influenciadas pelos imigrantes que se instalaram em cada um delas. Por exemplo, na região sul, a influencia alemã, italiana e japonesa é bastante marcante. No nordeste pode-se ainda sentir a influencia holandesa misturada com o caboclo e é claro a Bahia, o mais africano dos estados brasileiros com uma influencia tão forte especialmente na comida, danças, tradições, que há quem pense que está de volta à África. A região norte, que detém a maior parte da floresta amazonica, ainda vive sob grande influência indígena. 
Por isso, selecionamos somente dois exemplos de trajes típicos. Um da região sul, o traje gaúcho e um da região nordeste, a famosa baiana.

O Estado mais ao sul do Brasil, o Rio Grande do Sul é rico em cultura e história. Estas terras foram protagonistas da Revolução Farroupilha, que desafiou o Império em 1836 e criou uma república separada do Brasil durante 9 anos. A pecuária sempre foi uma grande fonte de renda para o estado famoso por seu churrasco e por isso escolhemos o traje gaúcho. 
Este é considerado traje oficial do Estado desde 1989, podendo ser usado em qualquer ocasião formal que ocorra no Rio Grande do Sul, desde que algumas recomendações na forma de trajar sejam cumpridas.

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O vestido da mulher ou prenda e a bombacha do homem constituem o traje tradicional do casal gaúcho. 
O vestido de prenda pode ser inteiro ou uma saia e blusa acompanhado ou não de um casaco. De acordo com a idade o modelo da saia pode variar. A blusa pode apresentar mangas com diferente comprimento que podem ser lisas, estampadas ou franzidas. Não se deve usar a cor preta, branca, nem combinações com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul.
Os sapatos sim, são habitualmente pretos, brancos ou beges, com uma tira sobre o peito do pé. Os cabelos devem estar presos ou em tranças. 

A bombacha é um par de calças típicas apertadas no tornozelo. O termo foi adotado do termo espanhol “bombacho” que significa “calças largas”. O peão (homem gaúcho) apresenta-se trajado de bombacha, botas e lenço no pescoço. As bombachas são usadas de diferente modo conforme a região onde o gaúcho habita. Segundo as normas tradicionais a bombacha deve ser de cós largo, com dois bolsos grandes nas laterais e sem alças para a cinta. Nas ocasiões festivas as cores da bombacha devem ser claras e sóbrias e escuras nas ocasiões de viagens e trabalho. O lenço do pescoço é atado por um nó de oito maneiras diferentes e as cores mais tradicionais são o branco e vermelho.

Curiosidade: A mulher gaúcha é denominada prenda pois o termo significa algo precioso, valioso e insubstituível.
É desta gentil forma que o homem gaúcho se direciona ao seu par. 

O Estado da Bahia é o maior Estado do Nordeste do Brasil. Foi aqui que o Brasil começou com a chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500. É o Estado que mantém mais forte as tradições africanas como é o caso das baianas.

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A roupa da baiana é uma indumentária tradicional usada nos terreiros de candomblé, uma das grandes religiões afro-brasileiras. Existem roupas de baiana para todas ocasiões. A roupa de ração é a roupa usada diariamente em uma casa de candomblé. São roupas simples feitas de morim ou cretone. Podem ser coloridas ou brancas, dependendo da ocasião. Compõem o jogo: saia (axó) de pouca roda para facilitar a movimentação, singuê (espécie de faixa amarrada nos seios que substitui o sutian), camisu ou camisa de mulata, geralmente branca e enfeitada com rendas e bordados, calçolão (espécie de bermuda amarrada por cordão na cintura, mais larga para facilitar a movimentação e proteger o corpo nos casos em que for necessário sentar no chão, e ainda o ojá que se amarra à cabeça.
A roupa de baiana é geralmente utilizada como roupa típica do Brasil em festividades por todo o mundo.
Cabo verde
Associado à história de Cabo Verde está o pano de terra ou panu di terra,
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um tecido típico feito artesanalmente em teares manuais fazendo cada peça única em seu estilo cor e formato. Esta irregularidade é a característica que garante a autenticidade.

Tradicional das ilhas de Santiago, Fogo e Brava, este tecido foi nos séculos XVI e XVII uma moeda de troca no comércio da costa africana, transformando a economia do país. Cabo Verde desenvolveu uma verdadeira indústria têxtil de fabricação destes panos longos e estreitos. As cores tradicionais eram o preto e o branco, no entanto, hoje, encontram-se pano de terra de todas as cores.



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Esta peça de vestuário é colocada em redor da cintura das mulheres, especialmente quando se dança o "batuko". Os homens também usam o pano de terra nas suas roupas.  
Como forma de preservar este ícone da cultura caboverdiana o parque natural de Serra Malagueta, localizada na ilha de Santiago promove formações para jovens em confecção do  pano di terra como forma de encontrar alternativas económicas sustentáveis para quem as produz e também como forma de promover o ecoturismo pela valorização deste símbolo da cultura caboverdiana.
Guiné-Bissau


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O povo guineense tem na sua história a arte da tecelagem.
A confecção de panos tradicionais por parte das várias etnias presentes na Guiné-Bissau atinge não só uma dimensão social, como económica e religiosa.
Os fulas, os mandingas, os manjacos, e os papéis são etnias que se destacaram no campo da tecelagem.
Os panos são tradicionalmente fabricados por homens através do algodão cultivado e tecido em teares manuais.

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Como exemplos há o pano baba-antigo, de confecção manjaca, feito de linhas pretas e brancas com quadrados em preto e pequenas figuras geométricas (rombos); o pano nkontcha, de confecção da etnia papel, feito de linhas brancas e vermelhas em tias verticais (paralelas), de 5 bandas com 20,5 cm de largura e 195 cm de comprimento; entre outros. Eram usados como peças de vestuário e, em cerimónias e dias festivos apresentavam cores mais exuberantes.

A fábrica de tecelagem tradicional, Artissal, com sede em Quinhamel (Guiné-Bissau), foi criada em 2005 com vista a manter viva a herança cultural da tecelagem guineense.





domingo, junho 23, 2013

A Revolução Laranja e a Deficiência de Vitamina A


A deficiência em vitamina A é a causa número um de cegueira na infância. Estima-se que, todos os anos, cerca de 670,000 crianças em todo o mundo morram em consequência da carência de vitamina A e que 350,000 percam a visão.

Uma forma que, governos e organizações não-governamentais encontraram para fazer frente a este problema, consiste na suplementação com vitamina A de crianças e mães imediatamente após o parto.

De fato, a suplementação com vitamina A é considerada a intervenção mais custo-efetiva para salvar a visão e a vida das crianças em risco.

O gasto associado, tendo em conta a importância dos resultados obtidos, é incrivelmente baixo – 1$ por criança por ano e representa o custo total do programa de suplementação!

A falta de vitamina A tem, igualmente, implicações no comprometimento do sistema imunológico, elevando o risco das crianças contraírem formas graves de malária, sarampo e doenças diarreicas.

Moçambique foi mais longe no combate à carência de vitamina A, dando início à Revolução Laranja!

Com a colaboração de diversas entidades, como o Centro Internacional da Batata, o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique ou a Fundação Helen Keller International, uma onda laranja invadiu o país.

Desde cartazes na rua a t-shirts e bonés a cor laranja dominava. Programas de rádio, teatro de rua… em todos eles se ouviam as palavras laranja, visão e saúde.

Mas o que estaria a acontecer?

O país iniciou um plano para cortar o mal pela raiz. Como? Introduzindo mudanças no padrão alimentar das populações, de modo a aumentar a ingestão de vitamina A.

Então, no final dos anos 90, iniciou-se a operação da batata-doce de polpa alaranjada. Foram criadas em laboratório variedades de batata-doce, capazes de prosperar em diferentes condições, com elevados níveis de beta-caroteno – substância que o nosso organismo converte em vitamina A.

Pesquisas recentes revelam que 125g deste tipo de batata-doce fornece, a crianças no ensino primário, mais do dobro da dose diária recomendada de vitamina A.

Primeiro, escolheram-se as variedades que se davam bem nos solos moçambicanos. Depois, deu-se início a uma campanha de promoção junto dos agricultores e consumidores, de modo a que, progressivamente, a batata-doce de polpa branca fosse substituída pela de polpa alaranjada. As mulheres são treinadas na preparação de comidas ricas em vitamina A que, por sua vez, depois treinam outras mulheres. São dadas plantas, material de cultivo e conselhos sobre o uso de fertilizantes orgânicos aos trabalhadores agrícolas e à população em geral por intermédio das escolas.

Até novas receitas surgiram, como é o caso do “pão de ouro”. Na confecção deste pão, 38% da farinha de trigo – quase sempre importada e cara – é substituída por puré de batata-doce, dando origem a um pão dourado.
Os testes de sabor mostraram que o público tem uma grande preferência por este pão, devido à textura mais pesada, melhor sabor e um atractivo aspecto dourado.

A batata-doce de polpa alaranjada - de fácil cultivo, resistente à seca e com produção elevada – tornou-se numa moda capaz de salvar crianças da desnutrição e da cegueira.
Depois de Moçambique, outros países africanos (como a Zâmbia, o Malawi, a Tanzânia e o Quénia), iniciaram o seu combate à carência de vitamina A através do cultivo e consumo deste tipo de batata-doce.

Foi, também, graças a este projeto, que a Fundação Internacional Helen Keller foi distinguida com a atribuição do Prémio António Champalimaud de Visão 2009, no valor de um milhão de euros para ser gasto, sem restrições ou imposições, pela instituição. Nas palavras da presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, são trabalhos como este que levam “luz à sombra e esperança à resignação a milhões de pessoas em África, especialmente em Moçambique, e na Ásia.”

Quando os suplementos de vitamina A deixarem de ser necessários, poderemos dizer “Missão Cumprida”!

quinta-feira, junho 20, 2013

Parques do Mundo: Parque Nacional da Serra da Capivara (Brasil)


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O Parque Nacional da Serra da Capivara, com uma área de 129 mil hectares, está localizado no sudeste do estado do Piauí, no nordeste do Brasil.

O parque abriga fauna e flora específicas da Caatinga, podendo ser encontradas varias espécies como a onça pintada (Panthera onça) e a onça parda (Puma concolor), tatu-bola (Tolypeutes sp), tamanduá bandeira (Myrmecophaga tridactyla), mocó (Kerodon rupestris), jacú (Penelope ochrogaster), paca (Cuniculus sp), zabelê (Crypturellus noctivagus zabele), codorniz (Coturnix coturnix) e uma grande diversidade de macacos, morcegos e veados.


Onça Pintada
Fonte
onça parda
fonte

Tatu Bola
Fonte

Tamaduá bandeira
Fonte

Mocó
Fonte

Paca
Fonte


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No Parque encontra-se a maior concentração de sítios arqueológicos atualmente conhecida nas Américas, com mais de mil locais pré-históricos datados de mais de 60.000.

Muitos locais contêm pinturas rupestres, podendo também encontrar-se vários vestígios da presença humana. Mais de 200 destes sítios arqueológicos podem ser visitados.



É de se imaginar que por causa de seu tamanho, a visita completa aos circuitos abertos é feita em seis dias. Pode-se iniciar pelo Sítio do Boqueirão da Pedra Furada, onde foram feitas as primeiras escavações que comprovam a presença do homem pré-histórico no continente americano desde há mais de 48.000 anos atrás.


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O sítio pode também ser visitado à noite, quando a paisagem iluminada fica ainda mais grandiosa. O percurso inclui a formação geológica da Pedra Furada, símbolo do local, o Sítio do Meio e o baixão da Pedra Furada.

Os outros circuitos turísticos são integrados pelo Desfiladeiro da Capivara, Baixão da Vaca e Toca do Paraguaio, Circuito do Veredão, Circuito da Chapada, Circuito da Jurubeba, Baixão do Perna, Baixão das Andorinhas e Circuito da Serra Branca. Todos estes circuitos estão repletos de sítios arqueológicos estruturados com escadas, passarelas e acesso para pessoas com necessidades especiais. A presença de guia é obrigatória para todos os programas.

No Baixão das Andorinhas pode-se assistir, ao final da tarde, ao espetáculo da volta das andorinhas para o fundo do Boqueirão.


Veja o vídeo

Na cidade de São Raimundo Nonato a visita ao Museu do Homem Americano é obrigatória, uma vez que lá estão expostas peças cerâmicas, urnas funerárias e material lítico resultantes das escavações feitas no Parque.
O Museu apresenta as origens e a evolução do homem, além de fazer uma reconstituição dos 50 mil anos da presença humana na região.

Pelo seu valor histórico e cultural, o Parque Nacional da Serra da Capivara foi declarado pela Organização das Nações Unidas pela Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1991, Patrimônio Cultural da Humanidade.


Deixe-se maravilhar com as paisagens brasileiras

Fonte:








terça-feira, junho 18, 2013

DIÁSPORA

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Estamos sempre falando dos oito países de língua portuguesa e dos quase 300 milhões de pessoas que vivem e trabalham nestes países.

Destacamos dados estatísticos de saúde e mostramos estratégias desenvolvidas pelos governos para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos e da cooperação entre eles.

No entanto, existem milhares de outros compatriotas (de todos) que se encontram espalhados pelo mundo a fora. Uma diáspora, algumas vezes invisível, responsável por sustentar famílias inteiras em seus países de origem.

Enfrentando o preconceito, a dificuldade de viver e adaptar-se a uma nova cultura, clima e outro idioma, esta gente luta para ter uma vida melhor e acima de tudo para proporcionar uma vida melhor para seus filhos e sua família.

Fora dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), existe uma forte comunidade de descendentes de colonizadores portugueses em Goa na Índia e Macau na China.

De acordo com o etnologue (o maior site digital de idiomas) existem pequenas e grandes comunidades de lingua portuguesa na França, Alemanha, Suiça, Bélgica, Luxemburgo, Andorra, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Paraguai, Suriname, Guyana, Congo, África do Sul, Malawi, Namíbia, entre outros.

Assim, o numero de pessoas que falam português é maior do que a população dos países da CPLP.

O português é a sétima língua mais falada do mundo, o terceiro idioma mais falado no hemisfério ocidental e o mais falado abaixo do equador.

Tem estatuto oficial na União Européia, na União Africana, União Latina, Comunidade Ibero-americana de nações e no Mercosul. O português é ainda língua oficial na Santa Sé e lingua de trabalho em diversas organizações.

E com toda esta população espalhada pelo mundo, existem várias associações, comunidades, centros culturais, institutos de cooperação, jornais, BLOGS e muito mais em diversos países que se dedicam a promover a cultura e integração entre estes expatriados.

Aqui há alguns exemplos:


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Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS) em Massachussets nos Estados Unidos 



Pelourinho - Divulga eventos, música e cultura brasileiras em Los Angeles


 
Há ainda sites que se especializam em divulgar assuntos de interesse nos países de língua portuguesa: Procure!




domingo, junho 16, 2013

A História do Maracanã


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Quem não conhece o Maracanã?

Naturalmente que todos os aficcionados por futebol sabem que o Maracanã foi durante muitos anos o maior estádio de futebol do mundo.

Localizado no Rio de Janeiro foi inaugurado no dia 16 de Junho de 1950 com um jogo amistoso entre as seleções do Estado do Rio de Janeiro e a de São Paulo. O resultado não foi muito animador para os cariocas que perderam de 1-3 para os paulistas.

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 O Maracanã também foi a sede da final da copa do mundo de 1950 entre Brasil e Uruguai com um público de 199.854 pessoas.

O Brasil perdeu esta copa e numa entrevista, o ex-jogador da seleção do Uruguai - Ghiggia (autor do segundo gol) disse: "O silêncio era tão grande que se uma mosca estivesse voando por lá, ouviríamos o seu zumbido."


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O que muita gente não sabe é que por causa desta derrota, a Confederação Brasileira do Desportos (CBD) decidiu mudar o uniforme da seleção brasileira de camisa branca com gola azul e calções brancos para a atual e famosa camisa amarela com gola verde e calções azuis.

Em 1979 a CBD foi extinta e criada a atual Confederação Brasileira de Futebol - CBF.

Embora o Maracanã tenha sido inaugurado no dia  16 de junho de 1950, ele só foi concluído em 1965.

A História do Maracanã teve altos e baixos, mas nos anos 80 comecou a apresentar rachaduras e infiltrações com muito grafite em sua parte exterior e em 1999 sofreu sua primeira reforma diminuindo o número de expectadores para 103.000 pessoas.

Mas o Maracanã não foi somente palco do futebol, em 1951, assistiu a luta de judô entre o japonês Masahiko Kimura e o Brasileiro Helio Gracie.


Em 1952, foi a apresentação da equipe de basquete dos GLOBETROTTERS.

Em 1983, uma emocionante partida de volei entre a seleção da URSS e do Brasil.

Em 2007, a cerimônia de abertura e encerramento dos jogos Pan-Americanos.


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O Maracanã também foi palco de grandes espetáculos como o 
concerto do  Frank Sinatra que levou 170 mil pessoas ao estádio no dia de 26 de Janeiro de 1980.

Em 1983  foi a vez do  KISS


Em 1987 - Sting

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Em 1988,  188 mil pessoas assistiram Tina Turner,  colocando este espetáculo no Guiness de records.

Em  1990 - Paul McCartney
Em 1991 - Rock in Rio II
1993 - Madonna
2001 - Backstreet Boys
2008 - The Police

Muitos outros espetáculos foram encenados no Maracanã.

No entanto com os novos códigos de segurança foi necessario diminuir a capacitade do estadio e para alinhar-se às regras da FIFA (Federação Internacional de Futebol) e em preparação para a Copa do Mundo de 2014, o Maracanã abriga hoje 78.000 pessoas.


O Maracanã de 2013 

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Rejuvenecido com nova cobertura com um sistema de geração fotovoltaico, o Maracanã está equipado com um sistema de captação de água da chuva, novos equipamentos de ar-condicionado adaptados para preservar energia e um sistema de iluminação com lâmpadas de baixa manutenção e de longa duração.

Sua nova inauguração foi no dia 02 de junho com um jogo amistoso entre o Brasil e Inglaterra.

Pronto para receber a Copa das Confederações, o Maracanã retorna a sua gloria inicial e está preparado para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.








 

quinta-feira, junho 13, 2013

14 de junho: Dia Mundial do Doador de Sangue

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Dê o dom da vida: doe sangue

Este é o tema de 2013 para o Dia Mundial do Doador de sangue.

Este ano completa-se o décimo aniversário do Dia Mundial do Doador de Sangue que foi lançado em 2004 em Johannesburg na África do Sul.

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O dia foi escolhido por ser a data de nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868) médico e biólogo austríaco que desenvolveu o sistema de classificação de grupos sanguíneos em 1900. Sua descoberta possibilitou que transfusões sanguíneas pudessem ser realizadas com mais segurança.

Em 1930, Karl Landsteiner recebeu o prêmio Nobel em fisiologia e Medicina.

O dia 14 de junho deve sempre ser usado para sensibilizar as comunidades da importância da doação de sangue de forma voluntária e não remunerada.

A disponibilidade de sangue seguro para transfusão muitas vezes significa a diferença entre a vida e a morte.
Quem pode doar sangue:

  • Pessoas saudáveis com idades entre 17 e 67 anos e com peso superior a 50 kg
  • Mulheres podem doar sangue menstruadas e em uso de anticoncepcionais
  • Homens que não tenham doado sangue há menos de 90 dias
  • Mulheres que não tenham dado sangue há menos de 120 dias
Quem não pode doar sangue:

  • Pessoas que sejam usuárias de drogas
  • Pessoas em uso de medicamentos controlados
  • Homens e mulheres que tenham muitos parceiros sexuais e que não utilizem o preservativo
  • Pessoas com tatuagens ou piercings feitos a menos de um ano
  • Pessoas que tenham se submetido a tratamento por acumpuntura a menos de um ano
  • Pessoas que tenham recebido transfusões de sangue há menos de um ano
  • Pessoas que se submeteram a procedimento cirúrgico há menos de seis meses
  • Ingestão de bebidas alcoolicas nas 24 horas precedentes à doação
  • Indíviduos portadores de doenças infectocontagiosas como sífilis, doença de Chagas e HIV (I ou II), malária ou epilepsia, diabetes, hipertensão grave ou câncer
  • Indivíduos portadores do vírus da Hepatite B e/ou Hepatite C – VHB, VHC
  • Indíviduos que tenham realizado um transplante
  • Indivíduos que tenham realizado um tratamento com hormônios de crescimento
  • Indivíduos com história familiar de Doença de Creutzfeldt-Jakob (doença da vaca louca)

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Não se esqueça de se alimentar após a doação


Doação de sangue em fatos

1) Mais de 107 milhões de pessoas doam sangue em todo o mundo. A maioria voluntários.
 
2) Aproximadamente metade destas doações são realizadas em países desenvolvidos, o que correspondendo a 15% da população mundial.

3) No entanto só 30 milhões destes doam sangue uma só vez.

4) Nos países em desenvolvimento, 65% das transfusões de sangue são administradas a crianças menores de cinco anos de idade.

5) Nos países desenvolvidos as transfusões sanguíneas são mais frequentes nas pessoas acima de 65 anos de idade.

6) Espera-se que até 2020, 100% das doações de sangue em todo o mundo sejam feitas de forma voluntária e não remunerada
  
Doe sangue, não custa nada e você pode salvar uma vida






 
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Celebrações em todo o Mundo

Este ano a França será o país sede da jornada Dia Mundial do Doador de Sangue que contará com um Simpósio Internacional, com foco na Ética, Auto-Suficiência e Sociologia. 

Outros eventos estão sendo programados em vários países.

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Bibliografia:
 
b) http://www.who.int/campaigns/world-blood-donor-day/2013/en/index.html