quinta-feira, outubro 31, 2013

Monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico da Humanidade em Portugal: Região norte

Em Portugal existem 15 monumentos, cidades e paisagens tombadas pelo patrimônio histórico da humanidade em todas as suas regiões.

Como são muitos, dividimos o país em três e começamos hoje com a região norte que compreende sub-regiões: Minho, Douro litoral e Trás-os-Montes e Alto-Douro

Nestas sub-regiões encontram-se:

-o Centro Histórico de Guimarães (Minho)
-o Centro Histórico do Porto (Douro Litoral)
-a Região Vinhateira do Alto Douro (Trás-os-Montes e Alto-Douro)
- as Gravuras Rupestres do Vale do Côa e Siega Verde.

  Centro Histórico de Guimarães:

Edifícios típicos do Centro Histórico de Guimarães
Este é um exemplo excepcionalmente bem preservado e autêntico da evolução da época medieval até o surgimento de uma cidade moderna, cuja arquitetura relata toda a história deste período (século XV ao XIX). Note-se que o uso, as técnicas e os materiais tradicionais estão sempre evidentes em todas as construções.
O Centro Histórico de Guimarães também inclui um castelo medieval, Castelo de Guimarães, e o Paço dos Duques de Bragança.

A UNESCO considerou o Centro Histórico de Guimarães um monumento tombado em 2001. 

Foram usados três critérios para esta seleção.

O critério (ii) trata do fato de Guimarães ter um considerável significado universal, em virtude das técnicas de construção especializadas desenvolvidas que remontam à Idade Média, e que foram transmitidas para colônias portuguesas na África e no Novo Mundo, tornando-se sua principal característica.
O critério (iii) diz respeito ao início da história de Guimarães, que está intimamente relacionado ao estabelecimento da identidade nacional portuguesa e do idioma português no século XII.
Finalmente, o critério (iv) considera que Guimarães, uma cidade bem preservada, ilustra a evolução de determinados tipos de construção do assentamento medieval do período entre os séculos XV e XIX.


2)      Centro Histórico do Porto

Igreja de Santa Clara
O Centro Histórico do Porto é a zona mais antiga da cidade do Porto.
Foi classificado Patrimônio Cultural da Humanidade em 1996. 


Corresponde ao tecido urbano marcado pelas origens medievais da cidade e inclui territórios situados nas freguesias da, de São Nicolau, da Vitória e de Miragaia.

O Comitê decidiu com base no critério cultural iv, reconhecendo que o local possui um valor universal excepcional, graças a seu tecido urbano e aos seus muitos edifícios históricos.

Ponte D. Luís vista do Rio Douro
A cidade do Porto foi construída ao longo das encostas com vista para a foz do rio Douro, e é uma paisagem urbana excepcional, com uma história de 2 mil anos.

O seu crescimento sempre esteve ligado ao mar, tanto que os romanos deram-lhe o nome de "Portus", ou "porta". Esta característica pode ser vista em vários monumentos, desde a Catedral, com seu coro românico, até a Igreja de Santa Clara, de estilo Manuelino, tipicamente português.

A arquitetura do centro histórico, rica e variada, expressa elevado valor cultural de períodos sucessivos: Românico, Gótico, Renascentista, Barroco, Neoclássico e Moderno.


A Região Vinhateira do Alto Douro

Vinhas nas margens do Rio Douro

A Região Vinhateira do Alto Douro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de dezembro de 2001, como Patrimônio da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares.



Típicos vinhos do Porto

Esta região é banhada pelo rio Douro e produz vinhos há 2 mil anos entre os quais o conhecido vinho do Porto.


As Gravuras Rupestres do Vale do Côa e Siega Verde

Gravura rupestre de um animal
Consideradas em 1998 Patrimônio Mundial pela UNESCO, as Gravuras Rupestres do Vale do Côa e Siega verde estão situadas nas margens dos rios Águeda e Côa, afluentes do Rio Douro. 

Estas gravuras documentam a ocupação humana contínua desde o final do período paleolítico. Mais de 500 figuras de animas em Foz Côa e 440 em Siega Verde fazem deste conjunto ao ar livre o mais importante da Península Ibérica no que diz respeito à Arte Paleolítica

O Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras, facilitando assim o acesso a toda a comunidade interessada.


Bibliografia:

http://www.cm-guimaraes.pt/PageGen.aspx
http://whc.unesco.org/en/statesparties/pt
http://www.tripadvisor.com/Attraction_Review-g1379167-d283739-Reviews-Parque_Arqueologico_do_Vale_de_Coa_Museu_do_Coa-Vila_Nova_de_Foz_Coa_Guarda_Distr.html

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