Bandeira de São Tomé e Príncipe |
As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. Foi então, uma colónia de Portugal desde o século XV até sua independência em 12 de julho de 1975. É um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém,Pêro Escobar e João de Paiva as descobriram na zona do Golfo da Guiné.
A cana-de-açúcar e o cacau foi introduzida nas ilhas e escravos africanos foram importados mas a concorrência brasileira e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao declínio no século XVI. Assim sendo, a decadência açucareira tornou as ilhas entrepostos de escravos.
Cacau |
Numa das várias revoltas internas nas ilhas, um escravo chamado Amador, considerado herói nacional, controlou cerca de dois terços da ilha de São Tomé. A agricultura só foi estimulada no arquipélago no século XIX, com o cultivo de cacau e café.
Do total da população de São Tomé e Príncipe, cerca de 131 mil vivem em São Tomé e seis mil no Príncipe. Todos eles descendem de vários grupos étnicos que emigraram para as ilhas desde 69.
As ilhas são uma antiga colónia portuguesa. Na década de 1970 houve dois fluxos populacionais significativos — o êxodo da maior parte dos 4.000 residentes portugueses e o influxo de várias centenas de refugiados são-tomenses vindos de Angola. Os ilhéus foram na sua maior parte absorvidos por uma cultura comum luso-africana. Quase todos pertencem às igrejas Católica Romana, Evangélica, Nazarena, Congregação Cristã ou Adventista do Sétimo Dia, que, por sua vez, mantém laços estreitos com as igrejas em Portugal.
A grande maioria do povo são-tomense fala português (95%), mas também fala três crioulos de base portuguesa diferentes.
A Saúde em São Tomé e Príncipe
A Saúde em São Tomé e Príncipe
• Ministério da Saúde
• Direcção Administrativa e Financeira
• Direcção dos Cuidados de Saúde
• Fundo Nacional de Medicamentos
• Centros Distritais de Saúde
• Postos de Saúde
• Postos Comunitários
O Sistema Nacional de Saúde Privado é incipiente, reduzindo-se a pequenos consultórios com alguma praticas de cuidados clínicos
A Nível Central,o principal hospital é o Hospital Dr. Ayres de Menezes.
Ao nível distrital,subdividem-se por Centros distritais de Saúde,Postos de Saúde e Postos Comunitários.
Dados demográficos (principais)
% da população com 15 anos ou
menos
|
% da população com 60 anos ou
mais
|
Expectativa de vida ao nascer m/f
|
Taxa
de Alfabetização
Index
mundi
|
40
|
5
|
62/65
|
84.9%
|
World Health Statistics 2013
Outros indicadores:
Indicadores de desenvolvimento
World Health Statistics 2013 |
Taxas de mortalidade
World Health Statistics 2013 |
Distribuição
das causas de morte
em menores de 5 anos
World Health Statistics 2013 |
Os serviços de saúde de S. Tomé e Príncipe para além do hospital central (Dr. Ayres de Menezes) na capital, possui unidades de internamento distritais em Caué (construída com o apoio da AMI), Lembá e na ilha do Príncipe e centros de saúde nos restantes distritos. Os recursos humanos e materiais são escassos, sendo parcialmente colmatados pelo trabalho de várias ONGs. A escassez de meios é agravada pelas dificuldades de mobilidade e transporte dentro de um país que até é muito pequeno. Em caso de necessidade de tratamento mais diferenciado existe a possibilidade de evacuação de doentes para o Gabão ou para Portugal.
Como é notório nos indicadores acima mostrados, a situação sanitária é precária, com mortalidade infantil bastante elevada e um peso muito importante das doenças infecciosas e das carências nutricionais nas causas de morte.
Bibliografia:
- ↑ Censo 2012
- ↑ Ranking do IDH 2012. Wikipédia. Página visitada em 2013.
- ↑ a b c d e Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 555
- ↑ Isabel Castro Henriques, São Tomé e Príncipe: A invenção de uma sociedade, Lisboa: Vega, 2000.
- ↑ Tony Hodges & Malyn Newitt, São Tomé e Príncipe: From plantation colony to microstate, Londres: Wstview, 1988
- ↑ A mais importante fonte sobre as primeiras décadas pós-coloniais é Gerhard Seibert, Camaradas, Clientes e Compadres: Colonialismo, Socialismo e Democratização em São Tomé e Príncipe, Lisboa: Vega, 2001
- ↑ a b Sao Tome and Principe. Acessado em 69 de fevereiro de 2011
- ↑ Ver Brígida Rocha Brito e outros, Turismo em Meio Insular Africano: Potencialidades, constrangimentos e impactos, Lisboa: Gerpress, 2010
- ↑ http://www.cenalusofona.pt/cenaberta_old/floripesnegra.htm
- World Health Statistics 2013
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