Parque Nacional do Iguaçu (1986)
O parque partilha com o Parque Nacional do Iguazú em Argentina uma das maiores e mais impressionantes cascatas do mundo, extendendo-se por mais de 2700 metros. Alberga muitas espécies de flora e fauna rara e em vias de extinção, entre os quais se destacam a lontra gigante e a tamanduá gigante. As nuvens de gotículas produzidas pelas cascatas são favoráveis ao crescimento da vegetação exuberante.
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Cascatas do Iguazu |
Reservas do Sudeste da Floresta Atlântica (1999)
As reservas do Sudeste da Floresta Atlântica contêm um dos melhores e mais extensos exemplos da floresta Atlântica no Brasil. As 25 áreas protegidas que constituem o local somam 470 mil hectares no total e apresentam a riqueza biológica e história evolucionária da remanescente floresta Atlântica. Das montanhas cobertas por floresta densa, até aos pantanais, ilhas costais com montes e dunas isoladas, a região abrange um ambiente natural rico e de grande beleza.
Reservas da Floresta do Atlântico da Costa do Descobrimento (1999)
Reservas da Floresta do Atlântico da Costa do Descobrimento, em Bahia e Espírito Santo, consiste em 8 áreas protegidas separadas contendo 112 mil hectares de floresta Atlântica e restingas. As florestas tropicais da costa Atlântica no Brasil são uma das mais ricas em termos de biodiversidade. A região contém uma variedade distinta de espécies em elevado grau de endemismo e revela padrões de evolução de grande interesse científico e importância para a conservação.
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Costa do Descobrimento |
Complexo de Conservação Central da Amazónia (2000)
Complexo de Conservação Central da Amazónia é a maior área protegida na Bacia Amazónica (mais de 6 milhões de hectares) e é uma das regiões mais ricas do planeta em termos de biodiversidade. Também abrange um exemplo de ecossistema Várzea, florestas Igapó, lagos e canais que forma um mosaico aquático em constante evolução que alberga o maior cardume de peixes elétricos no mundo. O local protege espécies ameaçadas, incluindo peixe gigante piracucu, o peixe-boi amazónico, o caimão negro e duas espécies de golfinhos de água doce.
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Amazónia |
Área de Conservação do Pantanal (2000)
O complexo de Conservação do Pantanal consiste num aglomerado de quatro áreas protegidas somando um total de 187 818 hectares. Localizado na parte sudoeste de Mato Grosso, representando 1,3% da região de Pantanal, um dos maiores ecossistemas de pântanos de água doce do mundo. Estão aqui localizadas as nascentes dos maiores rios desta região, os rios de Cuiabá e Paraguai, e apresentam uma abundância e diversidade de vegetação e vida animal espetacular.
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Área de Conservação do Pantanal |
Ilhas Atlânticas: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (2001)

Os picos da crista submarina do Sul do Atlântico formam o arquipélago Noronha e Atol das Rocas a largo da costa do Brasil. As águas arredor são muito ricas e extremamente importante na criação e alimentação de atum, tubarão, tartaruga e mamíferos marinhos. As ilhas albergam a maior concentração de aves marinhas tropicais no Oeste Atlântico. A Baía de Golfinhos tem uma população excecional de golfinhos residentes e em época de maré baixa, Atol das Rocas tem uma paisagem espetacular de lagos e charcos repletos de peixes.
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Ilhas Atlânticas |
Área protegidas do Cerrado: Parques Nacionais de Chapada dos Veadeiros e Emas (2001)

Os dois locais contém fauna e flora e habitats chave que caracterizam o Cerrado – um dos ecosistemas tropicais mais antigos e mais diversificados do mundo. Por milénios, estes locais serviram de refúgio para várias espécies durante períodos de alteração climática e serão vitais para a manutenção da biodiversidade da região do Cerrado durante futuras flutuações climáticas.
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Área Protegida do Cerrado |
Bibliografia:
http://whc.unesco.org/en/list/
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