Absolutamente, não.
É um dia, isto sim, para refletirmos sobre algo terrível: a violência contra as crianças.
Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes da Violência e Agressão foi criado pela ONU em 1982.
É preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos questionarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Com certeza, não seria só a agressão física, a mais comum e a mais dolorosa do ponto de vista biológico. Seria ela a mais absurda? Claro que não. Todos os tipos de agressão, sejam elas quais forem, trazem danos ao indivíduo, e, quando se trata de crianças, aí o problema se agrava.
Em uma sociedade, existem diversos níveis de agressão: corporal, psicológica, social, econômica, entre outros.
Engana-se quem imagina que só a rua pode oferecer experiências traumáticas para as crianças. Muitas vezes, as maiores ameaças ao bem-estar infantil estão dentro de casa, em forma de maus-tratos físicos ou negligência (outro tipo de agressão). Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.
A consequência da agressão contra as crianças é danosa, pois o cérebro infantil ainda está se programando. Uma criança que cresce num ambiente afetivo e protegido deve poder se dedicar a tarefas mentais mais sofisticadas, como pensar abstratamente. Se ela não sente medo, pode desenvolver uma postura mais solidária. Assim como acontece com os animais, o ser humano se programa para se proteger da violência, de ambientes assustadores. Diante de uma agressão, uma de suas primeiras conclusões é a de se tornar frio, perdendo a propriedade típica dos bebês de se colocar no lugar dos outros. Quando um bebê chora, outro que está perto chora junto. Até os dois anos, a criança costuma chorar quando vê outra sofrendo. Elas choram juntas. Depois dessa idade, ela chega perto do amiguinho e tenta consolá-lo.
Bibliografia:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/junho/dia-internacional-das-criancas-vitimas-de-agressao.php
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