"Desculpe-me Senhor, preciso tirar sua
temperatura."
Estas
palavras são frequentemente ouvidas atualmente no aeroporto internacional de
Monróvia, Libéria, onde um grupo de médicos e enfermeiros do Ministério da
Saúde da Libéria abordam os passageiros que chegam e que saem do país.
Quando
as pessoas deixam a Libéria, elas também têm que preencher um formulário para
avaliar se eles estão em risco de infecção por terem tido contato com algum
doente de Ebola. Se algum passageiro apresentar-se com febre ou sintomas compatíveis com Ebola,
outro questionário deverá ser preenchido para avaliar se essa pessoa está
realmente doente com Ebola. "Nós detectamos várias pessoas com
febre," diz o Dr. Lindgren Sokan, que trabalha no Aeroporto Internacional
Roberts.
Bendu
Yekeh é uma das enfermeiras que fazem a triagem nos aeroportos, segunda ela, “As pessoas estão cooperando com a unidade de
saúde e estão muito conscientes sobre o riscos dessa doença ".
Risco
de transmissão do Ebola é baixo durante viagens aéreas :
O risco
de transmissão da doença do vírus Ebola durante as viagens aéreas é baixo. Ao
contrário de infecções como a gripe ou a tuberculose, o Ebola não é transmitido através do ar. Para
haver transmissão é necessário o contato direto com os fluidos corporais de
pessoas ou animais mortos infectados.
A Libéria
está agindo de acordo com as recomendações propostas pelos Regulamentos
Internacionais de Saúde que preconiza o rastreamento de todas as pessoas que
apresentarem febre inexplicáveis em
estados com risco de transmissão do Ebola, no momento que os passageiros estiverem
deixando o país em aeroportos internacionais, portos marítimos ou que estejam
viajando por passagens terrestres. O passageiro que apresentar sintomas
sugestivos da doença do Ebola não deve
ser autorizado a viajar a menos que a viagem faça parte de uma evacuação médica
apropriada.
Guiné
e Serra Leoa, dois dos países mais
afetados pelo surto atual na África Ocidental, também adotaram medidas de
triagem. Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados está
trabalhando em estreita colaboração com a OMS emu ma resposta para o surto,
além de estar ajudando todos os três países com os procedimentos de triagem e
treinamento de pessoal.
Fonte: OMS Setembro 2014
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