quarta-feira, janeiro 21, 2015

Mudanças Climáticas: uma oportundiade para Saúde Pública - Ações


Foto: Sharmila Sousa,
estagiária Rede ePORTUGUÊSe
OMS
Primeira: os líderes do setor saúde devem acompanhar de perto os negociadores da área do clima para confrontrar as mudanças climáticas. Durante muito tempo, as discussões políticas sobre clima e saúde têm sido muito dispersas. 

Devemos posicionar a saúde como um pilar central no debate sobre o clima, ao invés de deixá-la como uma agenda auxiliar.


Foto: arquivo Rede ePORTUGUÊSe/WHO
Segunda: os sistemas de saúde devem estar mais bem preparados às mudanças climáticas, particularmente nos países em desenvolvimento. 

Hospitais e centros de saúde devem ser reforçados para suportar fortes chuvas, ondas de carlos e outros eventos climáticos extremos. Além disso, devemos garantir que serviços de saneamento básico e oferta de água continuem a funcionar mesmo em condições de enchentes e secas.

Hospital inundado no Reino Unido
Terceira: sistemas de vigilância para doenças infecciosas críticas em situações climáticas específicas como malária, dengue e cólera devem ser fortalecidas. 

Os países devem fazer melhor uso das informações de aviso precoce para predizer o início, a intensidade e a duração de epidemias. Tais predições permitem que oficiais de saúde pré-posicionem medicamentos e vacinas, os quais podem reduzir o número de mortes.
Distribuição de medicamentos em Bombaim, Índia


Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro)
Quarta: devemos maximizar os benefícios da atenuação dos efeitos nocivos à saúde das mudanças climáticas, além daqueles provenientes de uma vida saudável. 

A redução das emissões de poluentes climáticos de vida curta, como carbono negro e metano deve desacelerar a taxa de aquecimento globar, enquanto também auxiliará a salvar aproximadamente 2,5 milhões de vias por ano. Transporte urbano de baixa emissão de carbono - sustentável, tais como bicicleta ou caminhadas como alternativa ao uso dos carros - pode levar a reduções dramáticas em doenças cardíacas, AVC (acidente vascular cerebral), câncer de mama e outras doenças.


Créditos Climáticos
Quinta: o setor saúde deve diminuir seus próprios créditos climáticos (controlados segundo o Protocolo de Quioto). Os hospitais, da forma como eles funcionam hoje, são empresas com elevado uso de energia que contribuem susbtancialmente para as mudanças climáticas. Para reduzir o seu impacto ambiental, hospitais devem adotar medidas básicas tais como redução do lixo tóxico, uso de reagentes químicos seguros e aquisição de produtos ambientalmente corretos.







Fontes:
http://www.who.int/mediacentre/commentaries/climate-change/en/
http://www.who.int/globalchange/mediacentre/events/climate-health-conference/en/
http://www.iisd.ca/who/hcc/




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