O Dia Mundial da
Saúde é comemorado no dia 07 de abril e aborda todos os anos diferentes tópicos,
conscientizando a população a respeito dos diversas aspectos que envolvam a saúde. A ausência de
doenças ou enfermidades não significam total bem estar. Estar saudável depende
de um conjunto de fatores, como por exemplo, a qualidade de vida, aspectos
mentais e físicos.
A data foi criada
pela Organização Mundial da Saúde, em 1948, com o conceito de ampliar a visão
da população a respeito do que significa “estar saudável”. Definiu-se então que “a saúde é um estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou
enfermidade”.
O tema deste ano ,“Segurança
Alimentar”, tem a finalidade de demonstrar a importância da segurança dos alimentos
ao longo de toda a cadeia alimentar em um mundo globalizado, mostrando também os principais problemas e riscos que uma
comida não segura pode causar na saúde da população.
Ao longo do
último meio século, o processo pelo qual o alimento passa, da fazenda até o
comércio, mudou drasticamente. Um alimento contaminado em um lugar pode afetar a saúde dos consumidores que vivem do outro lado do mundo.
Isto significa que todos ao longo da cadeia produtiva, do produtor ao
consumidor, devem observar as práticas de manuseio dos alimentos.
Todos os dias,
novos casos são relatados por pessoas que consumiram comida ou beberam água
contaminada por microorganismos, germes perigosos e / ou substâncias químicas
tóxicas, contraindo doenças. Estas doenças
afetam principalmente crianças, mulheres grávidas, pessoas com a saúde
debilitada, e idosos, podendo muitas
vezes ser fatais.
Água e alimentos
são considerados seguros quando não contêm micróbios perigosos (bactérias,
vírus, parasitas ou fungos), produtos químicos (alérgenos, resíduos de
medicamentos veterinários, agrotóxicos, produtos ou toxinas), ou corpos
estranhos (solo, cabelo, insetos, etc. ), que são um perigo para a nossa saúde.
A Segurança Alimentar deve percorrer toda a cadeia
produtiva até à casa do consumidor
NO CAMPO: Os conceitos de segurança alimentar devem ser aplicados à
pecuária, agricultura e pesca.
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Os produtores devem: Manter seus estabelecimentos limpos (estábulos, campos),
controlar as pragas que possam atingir os animais, relatar riscos de saúde; ter água potável e
alimentos seguros para a saúde animal e armazenar produtos corretamente.
NO TRANSPORTE: Diferentes meios de transportes são utilizados para levar os produtos do campo ou fazendas, para lugares onde eles serão processados
e vendidos. Todos eles devem estar em temperaturas adequadas e serem limpos e
desinfectados, de modo que o alimento seja mantido seguro.
NA INDÚSTRIA:
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Recipientes
para alimentos (sacos, caixas, gavetas, garrafas) devem ter rótulos identificando
claramente o produto, a data de preparação e a validade, os ingredientes,
informações nutricionais, informações sobre como armazenar a comida, e o número
do lote. Finalmente, para que um produto possa ser vendido para consumo humano,
deve possuir a aprovação das autoridades de saúde correspondentes.
NO MERCADO:
Como consumidores, temos o direito de exigir produtos que
ofereçam garantias de segurança completa e solicitar informações verdadeiras,
compreensíveis e detalhadas sobre o alimento.
Antes de comprar, certifique-se de que o recipiente tenha
uma data de validade e se estão em bom estado: você deve rejeitar latas e
embalagens amassadas e enferrujadas, sacos plásticos perfurados, garrafas
rachadas, tampas soltas e qualquer recipiente com um selo de segurança quebrado.
Ao
comprar comida na rua, escolha lugares onde a comida é protegida e armazenada.
Confirme se o alimento está corretamente refrigerado e que o alimento cozido
está servido em altas temperaturas, uma vez que não devem ser expostos à temperatura ambiente. O alimento que é servido cru deve ser completamente
limpo, sem resíduos do solo.
NA MESA:
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É importante
lembrar que a maioria das doenças transmitidas por alimentos ocorrem em casa. Nós,
consumidores, devemos cumprir os mesmos
requisitos e práticas de segurança que exigimos do resto dos participantes na
cadeia alimentar.
Cinco chaves para uma alimentação mais segura
VEJA O VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=4487VycN9sE&feature=youtu.be
Tenha cuidado especial com certos alimentos:
Ovos: É um alimento perecível e deve ser armazenado,
manuseado e preparado adequadamente.
Peixes: Compre peixes e frutos do mar frescos que foram
adequadamente refrigerados, tenha cuidado com os vendedores ambulantes que
vendem peixes em caminhões sem refrigeração.
Água: Água potável
pode ser feita de várias maneiras
Fervida: Este é um método
eficaz, porque todas as bactérias morrem ou são inactivadas quando a água
atinge o seu ponto de ebulição (100 ° C). Recomenda-se que a água seja fervida
durante cinco minutos.
Usar cloro: O cloro é muito
eficaz contra bactérias associadas a doenças transmitidas pela água. No entanto,
não é muito eficaz na erradicação de vírus que se deslocam em água não potável.
Para evitar este problema, é recomendada a filtração da água antes da cloração.
Usar Iodo: A tintura de iodo
(2%) é uma maneira prática de desinfectar pequenas quantidades de água. Apenas
duas gotas por litro de água pode purificá-la.
Por fim, veja a lista abaixo dos 10 inimigos da
alimentação saudável:
1. Refrigeração inadequada.
2. Preparar comida muito tempo antes de comer.
4. Armazenamento à temperatura ambiente.
5. Cozimento insuficiente (temperaturas de cozimento
inadequadas).
6. Armazenamento quente à temperatura inapropriada.
7. Higiene pessoal inadequada.
8. Contaminação cruzada.
9. Ingredientes de origem questionáveis.
10. Alimentos em contacto com animais e / ou seus
excrementos.
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Para saber mais sobre a campanha acesse: http://www.paho.org/world-health-day/
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