segunda-feira, julho 17, 2017

Segurança na NET, metade dos países não tem um plano de segurança

De  acordo com a União Internacional de Telecomunicações (UIT), apenas metade dos países tem uma estratégia de segurança cibernética ou está em processo de desenvolvê-lo.

Foto: UIT
 
O segundo índice de Segurança Cibernética Global (GCI), lançado pela UIT afirmou que cerca de 38% dos países têm uma estratégia de segurança cibernética publicada, enquanto 12% dos governos estão em processo de desenvolver uma.
A agência ressaltou a necessidade de mais esforços nessa área, já que os riscos digitais devem ser considerados como de alta prioridade.
“A segurança cibernética é um ecossistema em que leis, organizações, habilidades, cooperação e implementação técnica precisam estar em harmonia para ter maior efetividade”, indicou o relatório, acrescentando que essa área “está se tornando cada vez mais relevante nas mentes dos responsáveis pelas decisões nos países”.
Segundo o relatório, as dez nações mais comprometidas são, nesta ordem: Cingapura, Estados Unidos, Malásia, Omã, Estônia, Maurícia, Austrália, Geórgia, França e Canadá.
A Rússia ocupa o 11º lugar.
Além de mostrar o compromisso dos 193 Estados-membros da UIT com a segurança cibernética, o índice também mostra a melhoria e o fortalecimento dos cinco pilares da Agenda Global de Segurança Cibernética: jurídico, técnico, organizacional, capacitação e cooperação internacional.
O risco é particularmente preocupante quando, em 2016, cerca de 1% dos e-mail enviados no mundo eram ataques maliciosos, a maior taxa nos últimos anos.
“Enquanto o impacto gerado por ciberataques, como os realizados em 27 de junho de 2017, não pode ser eliminado completamente, medidas de prevenção e redução dos riscos apresentados pelas ameaças cibernéticas devem ser sempre colocadas em primeiro lugar”, disse o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao.
Leia a materia completa publicada pela ONU/Brasil.



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