Para muita gente, ver uma criança ou um adulto com seqüelas de paralisia infantil pode parecer coisa do passado, mas esta doença infecto-contagiosa ainda não está erradicada.
No inicio de 2010, nove paises do centro e do oeste da África apresentaram novos casos de poliomielite: Burquina Faso, Chade, Guiné, Libéria, Mali, Mauritânia, Senegal, Serra Leoa e Nigéria.
Para combater a doença, os governos de 16 países da região estão trabalhando de forma integrada desde marco, para vacinar quase 80 milhões de crianças abaixo de 5 anos de idade, num esforço sincronizado para conter a disseminação da poliomielite.
Vários casos também são registrados anualmente na Índia, Paquistão e Afeganistão e mais recentemente o Tajisquistão registrou 239 casos de paralisia em crianças confirmando a presença do vírus vivo em seu território.
Transmitida pelo poliovirus que entra no organismo pela boca, a doença tem um período de incubação de 7 a 12 dias, mas 95% das pessoas que contraem o vírus não apresentam nenhum sintoma. No entanto, nos casos em que há paralisia, está é de aparecimento súbito com febre, deficiência motora principalmente dos membros inferiores, flacidez muscular e diminuição ou ausência de reflexos profundos na área paralisada. Os casos severos podem ser fatais.
A única forma de combater a poliomielite é através da vacinação. Existem dois tipos de vacina: A primeira injetável com vírus inativo (Salk) disponível desde 1955 e a segunda por via oral com vírus vivos atenuados (Sabin) que passou a ser usada a partir de 1961.
Nenhum país de língua portuguesa tem registrado casos de poliomielite.
Para intensificar os esforços de combate à paralisia infantil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o UNICEF lançaram um Plano estratégico global de combate a POLIO para 2010/2012 e selaram o compromisso assinando a - jabulani - bola usada na Copa do Mundo na Africa do Sul.
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