
Cristóvão Estavão Canhavato (Kester), Hilário Nhatugueja, Fiel dos Santos Marques Rafael e Adelino Serafim Mate foram os escultores responsáveis pela sua criação. Todos os escultores fazem parte da associação Núcleo de Arte, a associação de artistas mais antiga de Moçambique.

A Árvore da Vida foi criada como parte de um projeto designado "Armas Transformadas em Arte". Projeto este, que teve origem num outro, que surgiu em 1995, o projeto TAE (Transformar Armas em Enxadas). Este último é da autoria do Bispo Dom Dinis Sengulane em conjunto com o Conselho Cristão de Moçambique e com o apoio da ONG Christian Aid. Este inovador projeto surgiu da necessidade de recolha de todo o armamento potencialmente perigoso presente em solo Moçambicano. Consiste no intercambio de armamento por instrumentos de trabalho. As populações moçambicanas, individualmente ou em grupo, devolvem o armamento que têm em seu poder ou cuja localização conheçam e em troca recebem instrumentos de trabalho. O projecto TAE, já recolheu e desmantelou mais de 600.000 armas.
A Árvore da Vida tem uma conotação importantíssima representando igualmente a dinâmica criativa do povo Africano. A escultura pesa cerca meia tonelada e mede três metros de altura sendo construída integralmente a partir de peças de armas de guerra.
Faz parte de uma exposição presente no British Museum, sendo uma das principais atrações da mesma.

E é esta a conotação associada a esta obra de arte. Uma expressão de optimismo, de confiança, de esperança e, de promoção de uma cultura de paz.
Da arte surgiu uma bela expressão de vida.
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