Como parte da rede ePORTUGUÊSe, as Bibliotecas Azuis foram criadas para compensar a carência de informação em saúde em português, especialmente em zonas rurais ou distantes dos grandes centros urbanos.
A criação das Bibliotecas Azuis veio atender uma longa demanda dos profissionais de saúde dos países de língua portuguesa em África, que a muito tempo vinham solicitando a OMS que investisse em informação em saúde neste idioma, considerando que o português é a terceira língua mais falada na África.
A criação das Bibliotecas Azuis veio atender uma longa demanda dos profissionais de saúde dos países de língua portuguesa em África, que a muito tempo vinham solicitando a OMS que investisse em informação em saúde neste idioma, considerando que o português é a terceira língua mais falada na África.
As Bibliotecas Azuis foram criadas através de uma parceira entre a rede ePORTUGUÊSe e a divisão de Publicações da OMS (WHO press) que em parceria com o Ministério da Saúde do Brasil e o Alto Comissariado da Saúde de Portugal puderam desenvolver esta mini-biblioteca com mais de 180 livros, documentos e manuais para serem utilizados pelos profissionais de saúde.
Desde a sua criação em 2006 já foram enviadas 132 Bibliotecas Azuis para os PALOP
Abaixo estão a distribuição das Bibliotecas Azuis por país
Em 2010, a rede ePORTUGUÊSe, com a ajuda dos pontos focais nos países, realizou uma avaliação do uso das Bibliotecas Azuis em cada um dos países.
Foram contactados os gestores das BA, que tiveram a oportunidade de relatar a realidade local de suas instituições, assim como fazer sugestões e solicitações. Este contato direto com os responsáveis pelas Bibliotecas Azuis foi um enorme aprendizado para toda a equipe. Por exemplo: O Dr. Pedro L. Morais da Delegacia de saúde da Ilha Brava em Cabo Verde disse:
"A ilha Brava é a mais isolada do país e há muita dificuldade de acesso à informação. Por isso, a Biblioteca Azul é muito importante. Pensamos inclusive em complementar a coleção com outros livros com o intuito de ampliar a biblioteca. A ideia é que se faça um trabalho com o Liceu, que fica próximo à Delegacia de Saúde. Muitas vezes, os estudantes pedem apoio para fazer os trabalhos, por exemplo, sobre AIDS. Então, a Biblioteca Azul poderia ser útil para a comunidade em geral, sobretudo para os alunos do Liceu”.
Com isso percebeu-se que as Bibliotecas Azuis não são utilizadas somente pelos profissionais de saúde, mas elas são também úteis para as escolas e comunidades da região. E com a maior divulgação de seu conteúdo, espera-se que estas mini-bibliotecas possam influir positivamente para melhorar a saúde das populações que elas servem.
No entanto, cada Biblioteca precisa de um responsável que dedique algumas horas por dia para organizar os livros, divulgar o seu conteúdo, estimular a pesquisa em sua unidade e tenha sempre em dia a lista de livros emprestados e controle o seu retorno.
É um trabalho que exige dedicação e conhecimento e neste momento, a rede ePORTUGUÊSe está oferecendo um curso de capacitação para gestores desta bibliotecas com o intuito de ajudá-los a realizar melhor o seu trabalho.
No entanto, cada Biblioteca precisa de um responsável que dedique algumas horas por dia para organizar os livros, divulgar o seu conteúdo, estimular a pesquisa em sua unidade e tenha sempre em dia a lista de livros emprestados e controle o seu retorno.
É um trabalho que exige dedicação e conhecimento e neste momento, a rede ePORTUGUÊSe está oferecendo um curso de capacitação para gestores desta bibliotecas com o intuito de ajudá-los a realizar melhor o seu trabalho.
No dia 24 de Fevereiro, será realizada a primeira oficina de treinamento para os gestores da Guiné-Bissau que será realizado na sede do recém inaugurado Instituto Nacional de Saúde Pública (INASA), uma instituição parceira da rede ePORTUGUÊSe.
Para 2011, já estão programados o envio de 12 Bibliotecas Azuis para Moçambique, 6 para Angola e 8 para Timor Leste, estas dentro do acordo de cooperação com a Comissão Europeia.
Para 2011, já estão programados o envio de 12 Bibliotecas Azuis para Moçambique, 6 para Angola e 8 para Timor Leste, estas dentro do acordo de cooperação com a Comissão Europeia.
O Relatório completo de avaliação do uso das BAs nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) pode ser visto em:
cspace.eportuguese.org/tiki-download_file.php?fileId=493
cspace.eportuguese.org/tiki-download_file.php?fileId=493
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