Nunca esqueça do dia 6 de fevereiro
A cada ano, o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, alerta e denuncia esta agressão à mulher e a menina que ocorre em todo o mundo mas sobretudo na África e no Médio Oriente.
Este flagelo afeta entre 100 a 140 milhões de mulheres e meninas, sobretudo entre os dois e 15 anos de idade, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
A mutilação genital feminina (MGF) consiste na remoção total ou parcial de parte dos órgãos sexuais femininos.
A mutilação genital feminina, que no séc. XIX chegou a ser praticada nos Estados Unidos e na Europa como forma de tratamento de problemas como a melancolia, a epilepsia, a masturbação ou a histeria, é hoje reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos que não apresenta qualquer benefício de saúde.
A MGF acarreta conseqüências físicas e psicológicas graves a começar pelo sofrimento no momento do corte, no processo de cicatrização, risco de infeções resultantes da utilização de instrumentos contaminados, tais como o HIV/SIDA, hepatite B e C e morte em muitos casos.
A MGF acarreta conseqüências físicas e psicológicas graves a começar pelo sofrimento no momento do corte, no processo de cicatrização, risco de infeções resultantes da utilização de instrumentos contaminados, tais como o HIV/SIDA, hepatite B e C e morte em muitos casos.
Há também o risco acrescido de incontinência urinária, infertilidade e dificuldade durante o parto.
Certos tipos de mutilação necessitam ser abertos e novamente costurados de forma a permitir relações sexuais e no momento do parto.
Instrumentos utilizados para a práctica da mutilação genital feminina no Quénia: facas, lâminas e um amuleto. |
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