sexta-feira, fevereiro 06, 2015

6 de fevereiro: Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina - assista ao video

Nunca esqueça do dia 6 de fevereiro


A cada ano, o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, alerta e denuncia esta agressão à mulher e a menina que ocorre em todo o mundo mas sobretudo na África e no Médio Oriente.

Este flagelo afeta entre 100 a 140 milhões de mulheres e meninas, sobretudo entre os dois e 15 anos de idade, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

A mutilação genital feminina (MGF) consiste na remoção total ou parcial de parte dos órgãos sexuais femininos. 

Uma das práticas de maior gravidade chama-se infibulação, e consiste na costura dos lábios vaginais e do clitóris, deixando somente uma pequena abertura para a urina e a menstruação.

A mutilação genital feminina, que no séc. XIX chegou a ser praticada nos Estados Unidos e na Europa como forma de tratamento de problemas como a melancolia, a epilepsia, a masturbação ou a histeria, é hoje reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos que não apresenta qualquer benefício de saúde.

A MGF acarreta conseqüências físicas e psicológicas graves a começar pelo sofrimento no momento do corte, no processo de cicatrização,  risco de infeções resultantes da utilização de instrumentos contaminados, tais como o HIV/SIDA, hepatite B e C e morte em muitos casos.

Há também o risco acrescido de incontinência urinária, infertilidade e dificuldade durante o parto. 

Certos tipos de mutilação necessitam ser abertos e novamente costurados de forma a permitir relações sexuais e no momento do parto.


Instrumentos utilizados para a práctica da
 mutilação  genital feminina no  Quénia:
facas, lâminas e um amuleto.
Assista a este vídeo contundente desta Guineense corajosa que resolveu falar abertamente sobre o que passou.




Para mais informação:


 

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