Manifestação de 1 de maio de 1886, em Chicago fonte da imagem |
Mas você sabe porque?
No dia 1º de maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada de trabalho de 12 para 8 horas. A polícia reprimiu a manifestação com violência, ferindo e matando dezenas de operários.
Mas os trabalhadores não se deixaram abater!Qutro dias depois, em 5 de maio, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos. Desta vez, 8 líderes do movimento foram presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua.
Mártires de Chicago: Parsons, Engel, Spies e Fischer foram enforcados, Lingg (ao centro) suicidou-se na prisão. |
A sentença lida no dia 9 de outubro condenou-os à morte na forca.
Parsons, Engel, Fischer, Spies foram executados no dia 11 de novembro de 1886.
Lingg suicidou-se na prisão.
Fieldem e Schwab foram condenados à prisão perpétua e Neeb a quinze anos de prisão.
Seis anos depois, o governo do Estado de Illinois, pressionado pelas ondas de protesto em todo o país, anulou a sentença e libertou os três sobreviventes.
Três anos depois, em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decretou o dia 1º de maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta!
1º de maio na cidade do Porto após a Revolução de 1974 fonte da imagem |
116 anos depois das grandiosas manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho e da brutal repressão patronal e policial que se abateu sobre os manifestantes, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e atualidade...
Fonte: Jornal Expresso
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