A região central de Portugal compreende as seguintes sub-regiões: Beira Litoral, Beira alta, Beira Baixa e Ribatejo.
Nestas sub-regiões estão presentes cinco monumentos considerados Patrimônio da Humanidade:
- Convento de Cristo em Tomar
- Mosteiro de Alcobaça
- Mosteiro da batalha
- Paisagem cultural de Sintra
- Universidade de Coimbra
Convento de Cristo em Tomar
Convento de Cristo em Tomar |
A
partir do período Manuelino, este monumento tornou-se o símbolo da abertura de
Portugal às civilizações externas.
Durante a
segunda metade do século 12, a ordem dos cavaleiros templários foi chamada para
ajudar na Reconquista de Portugal. No século 14, esta ordem foi abolida e substituída pelos
cavaleiros da Ordem de Cristo, e uma sucessão de acontecimentos tornou este
Convento um dos mais emblemáticos de Portugal.
A influência do estilo manuelino foi crucial para a arquitetura do monumento.
Durante o reinado de D. Manuel, Diego de Arruda foi contratado para criar um coro de enormes dimensões. O coro é dotado de reminiscências góticas e influências mouras que proporcionam um estilo manuelino decorativo dotado de muita autenticidade.
Mosteiro de Alcobaça
O mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, situado a Norte de Lisboa, foi tombado pela UNESCO em 1989.
O mosteiro foi fundado pelo rei Afonso I no século 12.
O seu tamanho e a pureza da sua arquitetura, a beleza dos materiais e o cuidado com que foi construído fazem dele uma obra-prima da arte gótica cisterciense.
Neste mosteiro podemos ver os túmulos de D. Pedro e D. Inês.
D. Inês era espanhola, uma nobre galega, foi rainha de Portugal por causa de seu casamento com D. Pedro I de Portugal. Tiveram quatro filhos, mas ela foi tragicamente assassinada a mando do seu sogro, rei D. Afonso IV.
D. Inês era aia da rainha D. Constança, então não era de bom tom o rei casar-se com uma aia, muito menos se tratando de uma espanhola.
Após D. edro ter ficado viúvo da primeira esposa, constou-se que teria casado em segredo com D. Inês, o que aos olhos do rei D. Afonso constituiria uma ameaça para a corte portuguesa.
A 7 de janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e, aproveitando a ausência de D. Pedro, numa excursão de caça, foi com Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho.
Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.
Interior do Mosteiro de Alcobaça |
O mosteiro foi fundado pelo rei Afonso I no século 12.
O seu tamanho e a pureza da sua arquitetura, a beleza dos materiais e o cuidado com que foi construído fazem dele uma obra-prima da arte gótica cisterciense.
Neste mosteiro podemos ver os túmulos de D. Pedro e D. Inês.
D. Inês era espanhola, uma nobre galega, foi rainha de Portugal por causa de seu casamento com D. Pedro I de Portugal. Tiveram quatro filhos, mas ela foi tragicamente assassinada a mando do seu sogro, rei D. Afonso IV.
D. Inês era aia da rainha D. Constança, então não era de bom tom o rei casar-se com uma aia, muito menos se tratando de uma espanhola.
Túmulos de D. Pedro e D. Inês |
A 7 de janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e, aproveitando a ausência de D. Pedro, numa excursão de caça, foi com Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho.
Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.
Mosteiro da batalha
O Mosteiro dos Dominicanos da Batalha foi construído para comemorar a vitória dos portugueses sobre os castelhanos na batalha de Aljubarrota em 1385.
Este monumento foi tombado pela UNESCO em 1983.
Era para ser o principal projeto de construção da monarquia portuguesa para os próximos dois séculos.
Esta obra original apresenta um estilo gótico, que evoluiu profundamente influenciado pela arte manuelina.
A característica mais dramática pode ser encontrada
Este monumento foi tombado pela UNESCO em 1983.
Era para ser o principal projeto de construção da monarquia portuguesa para os próximos dois séculos.
Esta obra original apresenta um estilo gótico, que evoluiu profundamente influenciado pela arte manuelina.
A característica mais dramática pode ser encontrada
no centro da capela: o enorme túmulo medieval de D. João I e de sua esposa, a rainha D. Filipa de Lencastre. Este foi o primeiro túmulo de marido e mulher feito em Portugal, no qual estão esculpidos os casacos de braços das Casas de Avis e Lancaster.
Paisagem cultural de Sintra
Palácio da Pena |
Ferdinand II transformou um mosteiro que estava em ruínas num castelo. A sua sensibilidade foi exibida pelo uso do gótico, egípcio, mourisco e elementos do Renascimento.
O jardim é dotado de uma mistura de espécies locais e de árvores exóticas.
Jardim do Palácio da Pena |
Universidade de Coimbra
Situada no topo de uma colina, a Universidade de Coimbra, formada de várias faculdades, foi crescendo e evoluindo durante 7 séculos dentro da cidade velha.
Os edifícios universitários incluem a Catedral de Santa Cruz, do século 12, o Palácio Real da Alcáçova, a Biblioteca Joanina, de estilo barroco, o Jardim Botânico do século 18, entre outros.
Cortejo da Queima das Fitas de Coimbra |
A cidade tem uma forte tradição acadêmica, atraindo durante a Queima das fitas milhares de estudantes de outras universidades do país, e mesmo do país vizinho, a Espanha.
Bibliografia:
http://whc.unesco.org/en/statesparties/PT/
http://www.uc.pt/en
http://www.uc.pt/en
http://www.parquesdesintra.pt/
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