Todos os anos, aproximadamente 10 milhões de mulheres sofrem de sequelas ou incapacidade severa devido a complicações resultantes da gravidez. Estas complicações severas que põe em risco a vida das mulheres se não forem devidamente tratadas e a tempo, são chamados de morbilidade materna severa.
Apesar de o número exato ser desconhecido, é estimado que por cada morte materna, 20 mulheres sofrem uma complicação severa, próxima de morte. O estudo global da OMS “Ir além das intervenções essenciais para reduzir a mortalidade materna” mostra que o número de mulheres com morbilidade severa nos diferentes hospitais na Américas varia de 3 casos por morte materna a 38 casos. Estes últimos quqase duplicam a proporção global esperada.
O estudo da morbilidade materna é possível porque apesar do número de casos ser pequeno, é mais frequente que as mortes maternas. Profissionais estão mais dispostos a analisar processos com final positivo, e as mulheres que sobrevivem são testemunhas qualificadas a contar os eventos e as experiências que podem ser aprendidas de modo a prevenir o mesmo tipo de situações no futuro.
No dia 28 de Maio de 1987, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher foi estabelecido de modo a lembrar e a chamar a atenção para as várias causas de doença e morte que afetam as mulheres.
Em 2014, o motto deste dia “Nem doença nem morte: Reduzir morbilidade severa por gravidezes saudáveis” é desenhado para chamar a atenção dos governos na redução da mortalidade materna e intensificar as ações de modo a que nenhuma mulhere volte a sofrer complicações severas que resultam em problemas para toda a vida.
Bibliografia:
http://www.unfpa.org.br/novo/index.php/noticias/releases/100-dia-28-de-maio-tem-mobilizacao-nacional-pela-saude-da-mulher-e-reducao-da-morte-materna
http://www.paho.org/clap/index.php?option=com_content&view=article&id=214%3Adia-internacional-de-accion-para-la-salud-de-las-mujeres-2014&catid=797%3Acampanas&lang=en
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